segunda-feira, 23 de maio de 2011

Crianças excepcionais e o suicidio





"Minha filha, a maternidade é um privilégio que DEUS concedeu à mulher; então, toda mulher desfruta desse privilégio da Providência Divina, mas, os filhos excepcionais são confiados tão somente às grandes mulheres que têm capacidade de amar até o infinito." - Emmanuel
Chico Xavier confortou, ao longo de sua vida, mães de crianças excepcionais. Sentimentos se misturavam, o amor de mãe ao inconformismo diante de uma situação irreversível. O mesmo sofrimento enfrentado por mães de lugares diferentes do Brasil - a dificuldade de compreensão, muitas vezes a revolta, o desespero.
À cada uma, Chico dispensou sua atenção e compreensão. Aliviava com suas palavras os corações repletos de sofrimento.
Atualmente não mais dizemos crianças excepcionais, mais sim especiais. Extraímos três momentos no qual Chico foi solicitado para esclarecer esse tema à luz do Espiritismo. E esperamos que eles possam confortar e fortalecer todos os pais especiais.
Que a mensagem de Emmanuel no começo desse artigo sirva de incentivo a todos os pais, mães, tios, avós, irmãos, amigos especiais que têm o privilégio de receber crianças especiais em seu convívio. O amor compreende e aceita tudo, mas o preconceito não.
E, a nós, que ainda não somos pais, mães, tios, avós, irmãos ou amigos especiais, que possamos dispensar a nossa compaixão e caridade à todas essas crianças que necessitam tanto de um minuto de nossa atenção e respeito.

"Certa senhora procurou o Chico com uma criança nos braços e lhe disse:
- Chico, meu filho nasceu surdo, mudo, cego e sem os dois braços. Agora está com uma doença nas pernas e os médicos querem amputar as duas para salvar a vida dele. Há uma resposta para mim no Espiritismo?
Foi com a intervenção de Emmanuel que a resposta veio:
Chico, explique à nossa irmã que este nosso irmão em seus braços suicidou-se nas dez últimas encarnações e pediu, antes de nascer, que lhe fossem retiradas todas as possibilidades de se matar novamente. Mas, agora que está aproximadamente com cinco anos, procura um rio, um precipício para se atirar. Avise nossa irmã que os médicos amigos estão com a razão. As duas pernas dele vão ser amputadas, em seu próprio benefício, para que ele fique mais algum tempo na Terra, a fim de que diminua a idéia do suicídio." (p. 35)

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