segunda-feira, 20 de agosto de 2012

As origens da religião egípcia


AS ORIGENS DA RELIGIÃO EGÍPCIA

O Portal da Magia Dourada, convida todos os akh ( renascidos ) para uma viagem ao Egito antigo. Passageiros com destino ao Dwat ( Reino dos Mortos ), a Barca de Rá os levará em uma viagem ao passado, milhares de anos antes de nossa era. Amon Sol anuncia, a próxima partida será agora !!!. Se você ouviu o chamado, não fique aí parado, embarque imediatamente, como bagagem, traga apenas o seu interesse em conhecer melhor a antiga civilização egípcia. Boa Viagem!!.

Para compreendermos a religião do Antigo Egito, precisamos recuar no tempo, milênios atrás, quando os deuses ainda andavam pela terra e viviam em um local que se chamava Atlântida, uma grande Ilha, que se localizava entre a África e as Américas, no Oceano Atlântico. Na Atlântida não existia o mal e seus habitantes seguiam as leis da natureza. Como o processo de criação ainda não havia terminado, os Atlantes testemunharam a criação das plantas, animais, pássaros e seres rastejantes. Viram também a formação da Lua, quando o "Grande Astro Rubro", por ocasião de sua passagem, arrancou uma parte do planeta e a atirou ao espaço. Este pedaço do planeta, incandescente como carvão em brasa, ficou girando em torno da Terra, preso em seu campo gravitacional e à noite brilhava como um sol vermelho.

Com o impacto ocorreram muitas transformações no planeta e o solo de Atlântida tornou-se instável. Toth, sabendo que a "Grande Ilha" poderia submergir no oceano, ordenou a emigração das quatro famílias que representavam a população Atlante. Estas famílias eram formadas pelos seguintes casais : Nun e Naunet "Oceano Primordial", Hehu e Hehut "Eternidade", Kekui e Kekuit "Escuridão", Amon e Amaunet "Ar".

Antes da catástrofe final, os Sábios e Sacerdotes Atlantes, cientes de que os dias daquela civilização estavam contados, partiram de lá, com destino à quatro regiões distintas: Para a América Central, dando origem a Civilização Maia e a todos os descendentes da Raça Vermelha; para o noroeste da Europa, onde posteriormente na Bretanha, deram origem à Civilização Celta e a todos os descendentes da Raça Branca; para a Ásia onde deram origem à Civilização Chinesa e a todos os descendentes da Raça Amarela e finalmente para o nordeste da África onde deram origem a Civilização Egípcia e a todos os descendentes da Raça Negra.

Os atlantes levaram com eles grandes conhecimentos sobre construção de pirâmides, e sobre a utilização prática de cristais, assim como conhecimentos elevados de outros ramos científicos, como matemática, geometria, astronomia, medicina, agricultura, etc.

A família de Amon e Amaunet, acompanhada de Toth e de outros sábios e sacerdotes, chegaram ao norte da África por volta do ano 50.000 a. C., conhecido em arqueologia como o período pré-dinástico. Encontraram uma população autóctone primitiva, sobrevivendo da caça e da coleta, que não dominava a agricultura e tampouco domesticava animais.

Os nativos ficaram maravilhados com a visão daqueles néteres (deuses), saindo do "Ovo Dourado" que surgiu voando. Os Mestres Atlantes ficaram fascinados com a beleza da região e principalmente com a docilidade de seus habitantes. Resolveram então se estabelecer no delta do Nilo e iniciar o processo de transmissão das artes da agricultura e da civilização.

Estabeleceram as bases da religião egípcia, inspirada na religião atlante, essa religião era essencialmente monoteísta, com a crença em um deus principal criador de todo o universo, sem gênero ou forma, ao qual davam o nome de Amon-Rá ( A luz Oculta ), Atun-Rá ( A fonte e o fim de toda Luz ) ou simplesmente Rá ( A luz de Deus ). Os outros néteres ( deuses ) eram apenas as emanações de Rá em seus vários aspectos.

As questões espirituais estavam intimamente ligadas à ciência e às demais áreas do conhecimento humano. Os Sacerdotes Atlantes adaptaram seus princípios religiosos às crenças locais, que representavam aspectos da natureza, como o Sol, a Lua, as cheias e vazantes do Nilo, etc. Criaram mitos e lendas para assim perpetuar seus ensinamentos, dentre as quais a mais significativa é a lenda de Isis e Osiris.





OS FESTIVAIS RELIGIOSOS

Para organizar a vida civil e religiosa no Antigo Egito, os Sacerdotes criaram vários tipos de eventos sagrados chamados festivais, que eram celebrados segundo três calendários: O Calendário Lunar, de 30 dias, dividido em três semanas de 10 dias cada, baseado nas fases da Lua; O Calendário Civil, de 365 dias, baseado no Sol e nas estações do ano que eram apenas três : Akhet ( Inundação ), Pert ( Semeadura ) e Shemu ( Colheita ); O Calendário Sótico, baseado no ciclo da estrela Sótis ( Sírius da constelação do Cão Maior ). Como o ano lunar de 12 meses de 30 dias resultava em um ano de 360 dias, ajustaram-no ao ano solar com mais cinco dias, chamados "Epagômenos", em que se homenageavam os grandes Néteres: Osiris, Hórus, Seth, Isis e Néftis.

Os principais festivais eram os seguintes:
• Festivais dedicados a um Neter ou Nétrit ( deus ou deusa ) em particular, homenageando-os por meio da recordação pública de suas vidas míticas.
• Festivais para homenagear os mortos, gerando um sentido de comunidade tribal e valorizando a história ancestral, marcando os ciclos de tempo
• Festivais que iniciavam os ciclos do trabalho agrário de preparar o solo, semear e colher.

Inicialmente, os Sábios Atlantes, tiveram muito cuidado com a transmissão dos ensinamentos científicos e decidiram que o conhecimento da energia "vril" não seria transmitido, a fim de evitar que esta, fora de controle pudesse vir a reeditar a catástrofe anterior ( A destruição de Atlântida teria sido provocada pela má utilização dessa energia, irradiada para o espaço através da "Grande Pirâmide de Cristal", o que alterou a órbita do "Astro Rublo" atraindo-o em direção à Terra ). Para o exercício desse controle criaram as "Escolas Iniciáticas", onde os ensinamentos eram transmitidos somente àquelas pessoas que primeiramente passassem por rigorosas provas de coragem e fidelidade.

Os ensinamentos permaneciam velados para a grande massa popular, ainda não suficientemente preparada para aprendê-los. Todavia toda a população egípcia sabia destes mistérios que se relacionavam com a vida depois da morte e de como preparar-se para enfrentá-los corajosamente.
Como os nativos não dominavam a escrita, as instruções eram ministradas através do Medu-Netru ( símbolos ), que os arqueólogos atuais denominam "hieróglifos". Os caracteres gráficos falavam diretamente ao subconsciente e despertavam a inteligência dormente no íntimo daqueles seres, colocando-os em contato direto com o Grande Arquiteto dos mundos.

Esses hieróglifos foram gravados por Toth em 78 lâminas de ouro, subdivididas em 22 arcanos ( segredos ) maiores e 56 arcanos menores, que encerravam todo o conhecimento oculto, compondo uma espécie de livro que recebeu o nome de Tarot, que significa "Rota" ou "Caminhos". Escreveu também o Livro "M-Dwat" ou "O Livro dos Mortos", também conhecido como "O Livro para sair à Luz", contendo todas as doutrinas espirituais da antiga religião egípcia.

O aprendizado incluía as técnicas de arquitetura, segundo os mais exatos cálculos matemáticos e astronômicos, que foram utilizados na construção da grande pirâmide chamada "Khut", a "Luz", que era uma réplica em pedra, daquela que existiu no centro de Atlântida e que era fundida em uma única peça de cristal.

Os neófitos estavam simbolicamente empenhados na construção da pirâmide, assim como na edificação moral, social e religiosa daquela civilização. Os mestres formados nos mistérios recebiam o título de Hierofantes e seu expoente máximo chamava-se Faraó, líder religioso e político. Osiris foi o primeiro Faraó do Egito, Hórus o segundo.

Apesar da beleza física dos nativos, Toth não permitiu que qualquer dos néteres tivessem qualquer união com os membros daquela população, evitando assim que houvesse uma alteração genética que resultaria em um salto evolutivo daquele povo. Essa determinação resultou no costume dos casamentos consanguíneos da família real.

Com essa estrutura sócio-político-religiosa, onde estado e religião estavam intimamente ligados, nasce a cultura do antigo Egito. A antiga civilização Egípcia durou até o Sec. 1.º a. C. Nesse longo período, desenvolveu-se uma religião complexa, com muitos deuses diferentes que evoluíram como versões deificadas de aspectos locais. Em conseqüência, determinados deuses foram associados a lugares específicos. Em Menfis, Ptah era tido como o criador, em Heliópolis Amon-Rá era o supremo deus. Com o tempo, algumas divindades adquiriram importância nacional. Por exemplo, os regentes do mundo subterrâneo, Isis e Osiris, e o deus do sol Rá, assumiram muitas formas e influenciaram todos os aspectos da vida egípcia.





A LENDA DE ISIS E OSIRIS

Conta a lenda que Seth com inveja de Osiris, por este ter herdado o reino do pai na terra, engendrou um plano para matá-lo e assim usurpar o poder. Quando Osiris dormia, Seth tirou suas medidas e ajudado por 72 conspiradores, mandou construir um esquife com as medidas exatas de Osiris. Organizou um banquete e lançou um desafio, aquele que coubesse no esquife o ganharia de presente. Todos os deuses entraram e não se ajustaram.

Assim que Osiris entrou no esquife, Seth o trancou e mandou jogá-lo no rio, a correnteza o levou até a Fenícia. Ali ficou preso em uma planta até fazer parte do caule, que foi usado para construir uma coluna o "Djed".

Isis partiu em busca do esposo, e após muitas aventuras, conseguiu regressar ao Egito com a caixa, que escondeu em uma plantação de papiro. Seth a descobriu e cortou o corpo de Osiris em quatorze pedaços, que espalhou pelo Egito. Novamente Isis parte em busca dos despojos do esposo e dessa vez ajudada pela irmã Néftis, transformadas em milhafres (espécie de ave de rapina, semelhante ao abutre), encontram todas as partes de Osiris, exceto o órgão genital, que havia sido devorada por um peixe o Oxirincos.

Isis foi ajudada por Anubis que embalsamou Osiris, e este tornou-se a primeira múmia do Egito. Utilizando seus poderes mágicos, Isis, conseguiu que Osiris a fecundasse e dessa união nasceu Horus.

Seth iniciou uma luta pelo poder que envolveu todos os deuses. Por fim o próprio Osiris a partir do outro mundo, ameaçou mandar levantar todos os mortos se não fosse feita a justiça.

Rá e um tribunal de deuses estabeleceram que a sucessão fosse hereditária, e assim, Hórus pôde reinar.
Dessa maneira o Faraó em vida convertia-se em Hórus e ao morrer identificava-se com Osiris, o soberano do Além, considerando-se igual ao deus.





OS RITUAIS DE MUMIFICAÇÃO

A mumificação e os rituais funerários obedeciam regras rígidas, estabelecidas pelo próprio Anúbis e duravam 70 dias. Após a retirada dos órgãos internos, os embalsamadores colocavam as vísceras em vasos sagrados chamados "Vasos Canopos", cada um sob a proteção de um dos quatro filhos de Hórus. Inseti, com cabeça de homem protege o fígado; Hapi com cabeça de babuíno, os pulmões; Duamutef com cabeça de cão o estômago; Kebehsenuf, com cabeça de falcão, os intestinos.

O coração era lacrado no próprio corpo. Os Egípcios o consideravam como o órgão tanto da inteligência como do sentimento e portanto, seria indispensável na hora do juízo. Somente à alguém com um coração tão leve quanto a pluma da verdade, o deus Osiris permitia a entrada para a vida eterna. Os Egípcios não davam nenhuma importância ao cérebro. Após extraí-lo através das narinas do morto, os embalsamadores o jogavam fora. Depois de secar o cadáver com sal de natrão, eles o lavavam e besuntavam com resinas conservadoras e aromáticas.

Finalmente, envolviam o corpo em centenas de metros de tiras de linho, entre essas tiras eram colocados diversos amuletos que protegiam o morto contra inimigos e demônios do mundo subterrâneo. Antes de a múmia ser colocada no túmulo, um sacerdote funerário celebrava a cerimônia da abertura dos olhos e da boca, a fim de devolver á vida todos os sentidos do morto.





O JUIZO FINAL

A vida eterna começa no túmulo, com uma viagem pelo mundo subterrâneo. Primeiro o 'Ka" ( Força Vital ), deixa o corpo, acompanhado após o enterro pelo "Ba" ( Alma ). Hórus conduz o "Ba" através dos portais de fogo e da serpente até o salão do juízo. Anúbis, pesa o coração do morto, sede de sua consciência, junto com a pena de Maat, ou da verdade. Osiris observa na condição de juiz. Se o coração for mais pesado do que a pluma, Amut, um monstro parte leão, parte crocodilo e parte hipopótamo o devora, condenando o morto a um coma perpétuo. Se o coração equilibra com a pena da verdade, o "Ba" e o "Ka" reúnem-se para formar um "Akh", ou espírito, que emerge do mundo dominado pelo Osiris coroado. O "Akh" pode então retornar ao mundo dos vivos e desfrutar de seus prazeres, incluindo o amor de sua esposa e a atenção de seus servos. A vida agora lhe pertence por toda a eternidade.





MITOLOGIA EGÍPCIA

Os deuses do antigo Egito, foram Faraós que reinaram no período pré dinástico. Assim, os mitos foram inspirados em histórias que aconteceram de verdade, milhares de anos antes de sua criação. Para a cultura do antigo Egito o casamento consangüíneo tinha o sentido de complementaridade, unir céu e terra, seco e úmido, por essa razão diversos deuses eram irmãos que se casavam entre si. Osiris foi o primeiro Faraó e, que com o passar do tempo foi divinizado. Seu reinado em vida marcou uma época de prosperidade e ao morrer passou a ser o soberano do reino dos mortos.

Os deuses egípcios eram representados ora sob forma humana, ora sob forma de animais, considerados sagrados. O culto de tais animais era um aspecto importante da religião popular dos egípcios. Os teólogos oficiais afirmam que neles encarnava-se uma parcela das forças espirituais e da personalidade de um ou mais deuses. Deve ser entendido que o "deus" não residia em cada vaca ou em cada crocodilo. O culto era dirigido a um só indivíduo da espécie, escolhido de acordo com determinados sinais e entronizado num recinto especial. Ao morrerem, os animais sagrados eram cuidadosamente mumificados e sepultados em cemitérios exclusivos.





OS DEUSES EGÍPCIOS


NUN, é a divindade mais primitiva do panteão de Heliópolis. Personificava o abismo líquido ou as águas primordiais, a partir do qual todo o mundo foi criado; é a divindade mais velha e sábia de todas. Era representado como um homem barbado, com uma pena na cabeça e portando um cajado. É uma divindade bissexual e à vezes masculino. Nun gerou Atun (o sol nascente) e Re ou Rá (o sol do meio dia).





ATUN, Uma das manifestações do deus sol, especialmente ao entardecer, original de Heliópolis, era representado por um homem barbado usando a coroa dupla do faraó e menos freqüentemente, como uma serpente usando as duas coroas do Alto e do Baixo Egito. Era considerado o rei de todos os deuses, aquele que criou o universo. É o mesmo deus Rê ou Rá que gerou Shu o ar e Tefnut a umidade. Atun e Rê ou Rá, foram mais tarde unidos ao deus carneiro de Tebas Amon e ficou conhecido pelo nome de Amon-Rê ou Amon-Rá.





AMON, o deus-carneiro de Tebas, rei dos deuses e patrono dos faraós. Senhor dos templos de Luxor e Karnac. Tem por esposa Mut e por filho Khonsu. Passou a ser cultuado por volta de 2000 a.C. e traz algumas funções de Rá, sob o nome de Amon-Rê ou Amon-Rá, o criador dos deuses e da ordem divina. Ele é o sol que dá vida ao país. À época de Ramsés III. Amon tornou-se um título monárquico, mesmo título que Ptah e Rá. Freqüentemente representado como um homem vestido com a túnica real e usando na cabeça duas altas plumas do lado direito, ele se manifesta, igualmente, sob a forma de um carneiro e, mais raramente, de um ganso.





RÁ ( ou Rê), o criador dos deuses e da ordem divina, recebeu de Nun seu pai (mãe) o domínio sobre a Terra, mas o mundo não estava completamente acabado. Rá se esforçou tanto para terminar o trabalho da criação que chorou. De suas lágrimas, que banharam o solo, surgiram os seres humanos, masculinos e femininos. Eles foram criados como os deuses e os animais e Rá tratou de fazê-los felizes, tudo o que crescia sobre os campos lhes foi dado para que se alimentassem, não deixava faltar o vento fresco, nem o calor do sol, as enchentes ou as vazantes do Nilo. Como era considerado o criador dos homens, os egípcios denominavam-se o "rebanho de Rá". O deus nacional do Egito, o maior de todos os deuses, criador do universo e fonte de toda a vida, era o Sol, objeto de adoração em qualquer lugar. A sede de seu culto ficava em Heliópolis, o mais antigo e próspero centro comercial do Baixo Egito. Na Quinta Dinastia Rá, o Deus-Sol de Heliópolis, tornou-se uma divindade do estado. Foi retratado pela arte egípcia sob muitas formas e denominações e era também representado por um falcão, por um homem com cabeça de falcão ou ainda, mais raramente, por um homem. Quando representado por uma cabeça de falcão estabelecia-se uma identidade com Hórus, outro deus solar adorado em várias partes do país desde tempos remotos.





SHU, deus do ar e da luz, personificação da atmosfera diurna que sustenta o céu. Sua tarefa é trazer Rá, o deus Sol, seu pai, e o faraó à vida no começo de cada dia. É representado por um homem barbado usando na cabeça uma pena simples ou quatro longas plumas. É a essência da condição seca, do gênero masculino, calor, luz e perfeição. Aparece frequentemente nas pinturas, como um homem segurando Nut, a deusa do céu, para separá-la de Geb, o deus da Terra. Com Tefnut, sua esposa, formava o primeiro par de divindades de Heliópolis. Era associado ao Leão.





TEFNUT, considerada a deusa da umidade vivificante, que espera o sol libertar-se do horizonte leste para recebê-lo e não há seca por onde Tefnut passa. A deusa é irmã e mulher de Shu. É o símbolo das dádivas e da generosidade. Ela é retratada como uma mulher com a cabeça de uma leoa, indicando poder. Shu afasta a fome dos mortos, enquanto Tefnut afasta a sede. Shu e Tefnut são os pais de Geb e Nut.





NUT, deusa do céu que acolhe os mortos no seu império, é muitas vezes representada sob a forma de uma vaca. Com o seu corpo alongado, coberto por estrelas, forma o arco da abóbada celeste que se estende sobre a terra. É como um abraço da deusa do céu sobre Geb, o deus da Terra. Nut e Geb são pais de Osiris, Isis, Seth, Néftis e Hathor. Osiris e Isis já se amavam no ventre da mãe e a maldade de Seth, logo ficou evidente, quando ao nascer, este rasgou o ventre da mãe.





GEB, o deus da Terra é irmão e marido de Nut. É o suporte físico do mundo material, sempre deitado sob a curva do corpo de Nut. Ele é o responsável pela fertilidade e pelo sucesso nas colheitas. Ele estimula o mundo material dos indivíduos e lhes assegura enterro no solo após a morte. Geb umedece o corpo humano na terra e o sela para a eternidade. Nas pinturas é sempre representado com um ganso sobre a cabeça.





OSÍRIS, irmão e marido de Isis, pai de Hórus. A origem de Osíris consta nos relatos da criação do mundo, sua geração é a ultima a acontecer e não representa mais os elementos materiais (espaço, luz, terra, céu...). Na lenda, que evoca o retorno da vida com a cheia do Nilo, após o período da seca, Osíris é morto, destruído e ressuscitado, representando a morte e renascimento da vegetação e de todos os seres. Por essa razão, ele é o deus dos mortos e do renascimento, rei e juiz supremo do mundo dos mortos. Acredita-se que ele tenha sido o primeiro Faraó e que ensinou aos homens as artes da agricultura e da civilização.





ÍSIS, é a mais popular de todas as deusas egípcias, considerada a deusa da família, o modelo de esposa e mãe, invencível e protetora. Usa os poderes da magia para ajudar os necessitados. Ela criou o rio Nilo com as suas lágrimas. Conta a lenda que, após a morte de Osíris, ela transforma-se em um milhafre para chorá-lo, reúne os pedaços de seus despojos, se empenha em reanima-lo e dele concebe um filho, Horus. Ela defende com unhas e dentes seu rebento contra as agressões de seu tio Seth. Perfeita esposa e mãe ela é um dos pilares da coesão sócio-religiosa egípcia. Usa na cabeça um trono que é o hieróglifo de seu nome.





SETH, personifica a ambição e o mal. Considerado o deus da guerra e Senhor do Alto Egito durante o domínio dos Hicsos, tinha seu centro de culto na cidade de Ombos. Embora inicialmente fosse um deus benéfico, com o passar do tempo tornou-se a personificação do mal. Era representado por um homem com a cabeça de um tipo incerto de animal, parecido com um cachorro de focinho e orelhas compridas e cauda ereta, ou ainda como Tífon, um animal imaginário formado por partes de diferentes seres, com a cabeça de um bode, orelhas grandes, como um burro. Associavam-no ao deserto aos trovões e às tempestades. Identificado com o lado negativo da lenda, a luta entre Osiris e Seth era a luta da terra fértil contra a areia do deserto.





NÉFTIS, é a esposa de Seth, mas quando este trai e assassina Osíris, por quem era apaixonada, ela permanece solidária à Isis, ajudando-a a reunir os membros espalhados do defunto e também tomando a forma de um milhafre para velá-lo e chorá-lo. Como Isis, ela protege os mortos, sarcófagos e um dos vasos canopos. O hieróglifo de seu nome é um cesto colocado sobre uma coluna, que usa na cabeça,. É ainda na campanha de Isis que ela acolhe o sol nascente e o defende contra a terrível serpente Apófis.





HÁTOR, personificação das forças benéficas do céu, depois de Isis, é a mais venerada das deusas. Distribuidora do amor e da alegria, deusa do céu e protetora das mulheres, nutriz do deus Hórus e do faraó, patrona do amor, da alegria, da dança e da música. Também é a protetora da necrópole de Tebas, que sai da falésia para acolher os mortos e velar os túmulos. Seu centro de culto era a cidade de Dendera, mas havia templos dessa divindade por toda parte. É representada na forma de uma mulher com chifres de vaca e disco solar na cabeça, uma mulher com cabeça de vaca ou por uma vaca que usava um disco solar e duas plumas entre os chifres. As vezes é retratada por um rosto de mulher visto de frente e provido de orelhas de vaca, a cabeleira separada em duas abas com as extremidades enroladas.





HÓRUS, filho de Isis e Osíris, Horus teve uma infância difícil, sua mãe teve de escondê-lo de seu tio Seth que cobiçava o trono de seu pai Osiris. Após ter triunfado sobre Seth e as forças da desordem, ele toma posse do trono dos vivos; o faraó é sua manifestação na terra. Ele é representado como um homem com cabeça de falcão ou como um falcão, sempre usando as duas coroas do Alto e Baixo Egito. Na qualidade de deus do céu, Hórus é o falcão cujos olhos são o sol e a lua. Com o nome de "Horus do horizonte", assume uma das formas do sol, a que clareia a terra durante o dia. Mantenedor do universo e de todo tipo de vida, Horus era adorado em todo lugar. Ele é considerado o mais importante de todos os deuses, aquele que guia as almas até o Dwat ( Reino dos Mortos ).





ANÚBIS, filho de Seth e Néftis, é o mestre dos cemitérios e o patrono dos embalsamares. É na realidade o primeiro entre eles, a quem se deve o protótipo das múmias, a de Osíris. Todo egípcio esperava beneficiar-se em sua morte do mesmo tratamento e do mesmo renascimento desta primeira múmia. Anúbis também introduz os mortos no além e protege seus túmulos com a forma de um cão, vigilante, deitado em uma capela ou caixão. Anúbis era também associado ao chacal, animal que freqüentava as necrópoles e que tem por hábito desenterrar ossos, paradoxalmente representava para os egípcios a divindade considerada a guarda fiel dos túmulos. No reino dos mortos, era associado ao palácio de Osiris, na forma de um homem com cabeça de cão ou chacal, era o juiz que, após uma série de provas por que passava o defunto, dizia se este era justo e merecia ser bem recebido no além túmulo ou se, ao contrário, seria devorado por um terrível monstro, Amut. Anúbis tinha seu centro de culto em Cinópolis.





TOTH, divindade à qual era atribuída a revelação ao homem de quase todas as disciplinas intelectuais, a escrita, a aritmética, as ciências em geral e a magia. Era o deus-escriba e o deus letrado por excelência. Havia sido o inventor da escrita hieroglífica e era o escriba dos deuses; senhor da sabedoria e da magia. O que faz dele o patrono dos escribas que lhe endereçam uma prece antes de escrever. "Mestre das palavras divinas". Preside a medida do tempo, o disco na cabeça é a lua, cujas fases ritmam os dias e as noites. Representado como um íbis ou um homem com cabeça de íbis, ou ainda um babuíno.





MAÁT, esta deusa, que traz na cabeça uma pluma de avestruz, representa a justiça e a verdade, o equilíbrio, a harmonia do Universo tal como foi criado inicialmente. É também a deusa do senso de realidade. Filha de Rá e de um passarinho que apaixonando-se pela luminosidade e calor do Sol, subiu em sua direção até morrer queimado. No momento da incineração uma pena voou. Era Maat. É a pena usada por Anúbis para pesar o coraçáo daqueles que ingressam no Dwat. Em sociedade, este respeito pelo equilíbrio implica na prática da equidade, verdade, justiça; no respeito às leis e aos indivíduos; e na consciência do fato que o tratamento que se inflige aos outros pode nos ser infligido. É Maát, muito simbolicamente, que se oferece aos deuses nos templos. Protetora dos templos e tribunais.





PTAH, deus de Mênfis que foi a capital do Egito no Antigo Império, Ptah é "aquele que afeiçoou os deuses e fez os homens" e "que criou as artes". Concebeu o mundo em pensamento e o criou por sua palavra. Seu grande sacerdote chama-se "o superior dos artesãos". É, realmente, muito venerado pelos trabalhadores manuais, particularmente pelos ourives. Tem o préstimo dos operários de Deir el-Medineh. Apresenta-se com uma vestimenta colante que lhe dá a impressão de estar sem pescoço e usando na cabeça uma calota. Tem como esposa a deusa Sekhmet e por filho Nefertum, o deus do nenúfar ( plantas aquáticas ).





SEKHMET, uma mulher com cabeça de leoa, encimada pelo disco solar, era uma de suas representações que, por sua vez, simbolizava os poderes destrutivos do Sol. Embora fosse uma leoa sanguinária, também operava curas e tinha um frágil corpo de moça. Era a deusa cruel da guerra e das batalhas e tanto causava quanto curava epidemias. Essa divindade feroz era adorada na cidade de Mênfis. Sua juba ( dizem os textos ) era cheia de chamas, sua espinha dorsal tinha a cor do sangue, seu rosto brilhava como o sol... o deserto ficava envolto em poeira, quando sua cauda o varria...





BASTET, uma gata ou uma mulher com cabeça de gata simbolizava a deusa Bastet e representava os poderes benéficos do Sol. Seu centro de culto era Bubástis, cujo nome em egípcio ( Per Bast ) significa a casa de Bastet. Em seu templo naquela cidade a deusa-gata era adorada desde o Antigo Império e suas efígies eram bastante numerosas, existindo, hoje, muitos exemplares delas pelo mundo. Quando os reis líbios da XXII dinastia fizeram de Bubástis sua capital, por volta de 944 a.C., o culto da deusa tornou-se particularmente desenvolvido.





KHNUM, um dos deuses relacionados com a criação era simbolizado por um carneiro, animal considerado excepcionalmente prolífico pelos egípcios. Segundo a lenda, o deus Khnum, um homem com cabeça de carneiro, era quem modelava, em seu forno de oleiro, os corpos dos deuses e, também, dos homens e mulheres, pois plasmava em sua roda todas as crianças ainda por nascer. Principal deus da Ilha Elefantina, localizada ao norte da primeira catarata do Nilo, onde as águas são alternadamente tranquilas e revoltas. Tem duas esposas Anuket (águas calmas) e Sati ( a inundação). Um dos velhos deuses cósmicos, é descrito como autor das coisas que são, origem das coisas criadas, pai dos pais e mãe das mães. Sua esposa Anuket ou Heqet, deusa com cabeça de rã, também era associada à criação e ao nascimento.





SEBEK, um crocodilo ou um homem com cabeça de crocodilo representavam essa divindade aliada do implacável deus Seth. O deus-crocodilo, era venerado em cidades que dependiam da água, como Crocodilópolis, seu centro de culto, na região do Faium, onde os sáurios eram criados em tanques e adornados com jóias, protegidos, nutridos e domesticados. Um homem ferido ou morto por um crocodilo era considerado privilegiado. Sua adoração foi sobretudo importante durante o Médio Império.





TUÉRIS, (Taueret ) era a deusa-hipopótamo que protegia as mulheres grávidas e os nascimentos. Ela assegurava fertilidade e partos sem perigo. Adorada em Tebas, é representada em inúmeras estátuas e estatuetas sob os traços de um hipopótamo fêmea erguido, com patas de leão, de mamas pendentes e costas terminadas por uma espécie de cauda de crocodilo. Além de amparar as crianças, Tueris também protegia qualquer pessoa de más influências durante o sono.





KHEPRA, (escaravelho, em egípcio) ou um homem com um escaravelho no lugar da cabeça também representavam o deus-Sol. Nesse caso o besouro simbolizava o deus Khepra e sua função era nada menos que a de mover o Sol, como movia a bolazinha de excremento que empurrava pelos caminhos. Associados à idéia mitológica de ressurreição, os escaravelhos eram motivo freqüente das peças de ourivesaria encontradas nos túmulos egípcios.





ÁPIS, o boi sagrado que os antigos egípcios consideravam como a expressão mais completa da divindade sob a forma animal e que encarnava, ao mesmo tempo, os deuses Osíris e Ptah. O culto do boi Ápis, em Mênfis, existia desde a I dinastia pelo menos. Também em Heliópolis e Hermópolis este animal era venerado desde tempos remotos. Essa antiga divindade agrária, simbolizava a força vital da natureza e sua força geradora.





BABUINO ou cinocéfalo é um grande macaco africano, cuja cabeça oferece alguma semelhança com os cães. No antigo Egito este animal estava associado ao deus Thoth, considerado o deus da escrita, do cálculo e das atividades intelectuais. Era o deus local em Hermópolis, principal cidade do Médio Egito. Deuses particularmente numerosos parecem ter se fundido no deus Thoth: deuses-serpentes, deuses-rãs, um deus-íbis, um deus-lua e este deus-macaco.





ÍBIS, uma ave pernalta de bico longo e recurvado. Existe uma espécie negra e outra de plumagem castanha com reflexos dourados, mas era o íbis branco, ou íbis sagrado, que era considerado pelos egípcios como encarnação do deus Thoth. Esta ave tem parte da cabeça e todo o pescoço desprovido de penas. Sua plumagem é branca, exceto a da cabeça, da extremidade das asas e da cauda, que é muito negra. Um homem com cabeça de íbis, era outra das representações daquele deus.





APÓFIS, a serpente que habitava o além-túmulo, representava as tempestades e as trevas. É descrita no chamado Livro de Him no Inferno, uma obra que narra a viagem do deus-Sol pelo reino das sombras durante a noite. Nessa jornada, enquanto visitava o reino dos mortos, a divindade lutava contra vários demônios que tentavam impedir sua passagem. As serpentes estavam entre os adversários mais perigosos e o demônio líder de todos eles era Apófis.



A mitologia egípcia inclui muitos deuses e deusas, entretanto, geralmente representam o mesmo conjunto de forças e arquétipos. O grupo acima descrito, resume de modo satisfatório o grande panorama da religião egípcia que perdurou durante milênios.

Carlos Roberto ( Amon Sol )

Um Viajante no Astral




As pessoas tóxicas jogam jogos para roubar a energia que você tem de utilizar para realizar seus sonhos e metas, assim como para viver em harmonia consigo mesmo e com os demais tirando a paz, que é sua por direito, de experienciar e viver.
As pessoas tóxicas, não sabem que são tóxicas – estão doentes e adoecem aos demais, porem não tem consciência de seu grau de toxicidade.
As pessoas tóxicas falam o tempo todo, não valorizam o silêncio, a meditação, a oração – não podem fazê-lo porque, como tóxicos, necessitam desesperadamente da energia que você proporciona para que suas vidas possam ter algum sentido e, se você joga o jogo, elas se energizam às suas custas e você cairá completamente desfalecido devido a um intercâmbio energético completamente inadequado e inútil, para a evolução e crescimento pessoal de todos os envolvidos.
Você saberá se está com pessoas tóxicas quando a conversa se baseia em desqualificar, criticar, aberta ou sutilmente, as pessoas presentes ou ausentes, de tal forma a minar a autoestima e o valor da pessoa, pelo menos para o conceito e forma de ver a vida do outro que, obviamente, não coincide de maneira alguma com a sua visão.
As pessoas tóxicas não gostam de aprender através dos demais já que, para eles, não há nada que precisem assimilar; em suas mentes pensam que são os outros que tem de aprender com elas, mesmo quando vivem vidas miseráveis.
As pessoas tóxicas querem harmonia, felicidade, prosperidade e saúde, discutindo, provocando conflitos, falando da infelicidade que as circunstâncias externas provocam em suas vidas, da escassez, da morte, da obscuridade, sem entender que existe apenas um caminho para a evolução pessoal que é através da luz, da boa vontade e do reconhecimento humilde dos erros cometidos para que possam ser corrigidos, dentre outras coisas…
Todos convivemos com pessoas tóxicas, e analisar o grau de toxicidade que nós temos em nossos modelos mentais e de comportamento interpessoal, na maioria das vezes, isto constitui um ponto cego…. é compreender que não temos consciência de que estamos de alguma outra forma contaminados.
Porém, é muito fácil para você saber se está contaminado, observando os sintomas da enfermidade espiritual:

- Perda da paz interior
- Discussões acaloradas fora de todo contexto racional e das boas maneiras.
- Incômodos físicos, dores de cabeça, dores musculares, dores de estômago, enfim, qualquer dor em seu corpo está indicando a desconexão da fonte adequada de energia e a conexão à uma fonte altamente tóxica para sua saúde.

Existem tipos distintos de pessoas tóxicas e graus de toxicidade:

- Os Intimidadores: são as pessoas que discutem, sempre querem ter razão, ameaçam, ofendem verbalmente e, no pior dos casos, partem para a agressão física.

- Os Distantes: te ignoram, te transformam numa pessoa absolutamente invisível, você simplesmente não existe. E, através de uma atitude maquiavelicamente premeditada, te faz sentir um zero à esquerda. Essa é a idéia: roubar sua atenção e energia.

- Os interrogadores: são os críticos audazes disfarçados no que, na atualidade, se denomina “crítica construtiva” porém, no fundo, são habilidosos em destruir pouco a pouco através de um questionamento incessante sobre sua conduta, atos e maneira de ser para roubar sua energia e fazer com que perca o valioso tempo para onde se deve focar na realização de suas metas e objetivos importantes, fazendo com que pareçam irrelevantes, quando realmente não são.

- Os “Pobre de mim…” (vítima) – São aqueles que desde que chegam a um encontro ou reunião, nao fazem outra coisa a não ser se lamentar de uma situação pessoal, ou do país, das condições do clima, da economia, dos pobres, dos ricos, do que seja! A idéia, neste caso, é fazer com que você se sinta culpado com sua felicidade e que não se importa com a realidade alheia ( a deles…). Demonstram um estado mental de pobreza e insegurança, impotência diante da vida e das circunstâncias, que não são capazes de assumir em sua totalidade, buscando atenção e carinho, deixando o ouvinte completa e absolutamente sem energia para desfrutar, viver e compartilhar de maneira natural, através de uma troca saudável, construtiva e edificante.
A forma que temos para sair vitoriosos desses encontros tóxicos, é estarmos preparados mentalmente para entender, e compreender, quais são os jogos que estão, ou estamos, jogando e decidir se participaremos ou não.

Assim, cairemos, ou não, em tentação com suas terríveis consequências.

Temos de entender que nossa paz é assunto nosso e não dos demais, que para discutir é preciso duas pessoas e que, no pior dos casos, se sentir que caiu involuntariamente em algum jogo, tomar consciência e sair dele o mais rápido possível com a finalidade de melhorar sua energia e a qualidade do encontro, assim como pedir desculpas, ou perdão, diante de algum impropério ou imprudência, se faz preciso para agir com base na boa conduta e costumes de pessoas civilizadas em uma comunidade que quer prosseguir crescendo e evoluindo em conjunto e fazer dos encontros momentos especiais para a vida e para a boa recordação de momentos compartilhados.

GNOSE


Gnose é o substantivo do verbo gignósko, que significa conhecer. Gnose é conhecimento superior, interno, espiritual, iniciático. No grego clássico e no grego popular, koiné, seu signi-ficado é semelhante ao da palavra epistéme.
Em filosofia,...
epistéme significa "conhecimento científico" em oposição a "opinião",
enquanto gnôsis significa conhecimento em oposição a "ignorância", chamada de ágnoia.
A gnose é um conhecimento que brota do coração de forma misteriosa e intuitiva. É a busca do conhecimento, não o conhecimento intelectual, mas aquele conhecimento que dá sentido à vida humana, que a torna plena de significado porque permite o encontro do homem com sua Essência Eterna e maravilhosa.
O objeto do conhecimento da Gnose é Deus, ou tudo o que deriva dEle. Toda gnose parte da aceitação firme na existência de um Deus absolutamente transcendente, existência que não necessita ser demonstrada. "Conhecer" significa ser e atuar, na medida do possível ao ser humano, no âmbito do divino. Por isso, "conhecer" implica a salvação de todo o mal (Ego) em que possa estar imerso o homem que venha a possuir esse "conhecimento".
Gnose é ao mesmo um conceito religioso e psicológico, além de científico, filosófico e artístico. A partir desta visão, o significado da vida aparece como uma transformação e uma visão interior, um processo ligado ao que hoje se conhece como psicologia profunda.
O desejo e as tentativas de conseguir amor e felicidade são a saudade inesgotável do Pleroma, ou seja, da Plenitude do Ser, que é o verdadeiro lar da alma. O desejo desse "conhecimento" é uma nostalgia das origens e procede de um original anelo humano de alcançar a Unidade, do desejo natural, perene e universal, de fusão do homem com o Ser, do qual acredita ter sido originado.
A Gnose é o comportamento religioso que traduz esta profunda e dolorosa sensação que sentem os homens e mulheres pela separação dos pólos humano e divino. É, no fundo, uma tentativa de compreensão das relações entre o homem e a divindade.
Para Jung, muitos gnósticos nada mais eram do que psicólogos. "A gnose é, indu-bitavelmente, um conhecimento psicológico, cujos conteúdos provêm do inconsciente. Ela chegou às suas percepções através de uma concentração da atenção sobre o chamado "fator subjetivo" que consiste, empiricamente, na ação demonstrável do inconsciente sobre a consciência. Assim se explica o surpreendente paralelismo da simbologia gnóstica com os resultados a que chegou a psicologia profunda". MAGIA
MAGIA
Dois tipos de magia são discriminados pelos estudiosos de todas as épocas: a Alta Magia e a Baixa Magia. Jamais devem ser confundidas com magia negra ou magia branca, que se tratam de tipos de magia arbitrariamente designados como tal pela idiossincrasia da moral de quem as trata assim.
A Baixa Magia seria a magia de cunho terrestre, geralmente pagã (na acepção étimo-lógica original da palavra: "do campo" e não como posteriormente adotada "não Cris-tão") é baseada no desregramento dos sentidos. É baseada na carne, na terra, no suor, no sangue. É o tipo de ritual praticado pelas tribos ditas "primitivas" e pelos cultos afro-americanos em geral.
A Alta Magia seria a magia do controle, a magia do domínio da realidade pelo homem. É um tipo de magia intelectualizada e fria, baseada no "puro espírito", ou melhor, na separação platônica da carne e do espírito. O Mago escraviza entidades, ordena coisas, e para tal tem que ser controlado tanto por dentro quanto por fora. O Mago Cerimonial (de Alta Magia) é um sujeito que pratica a abstinência dos prazeres corporais, pois só pode dominar o macrocosmo se seu microcosmo estiver dominado. A missa é um exemplo de ritual de Alta Magia, no sentido de que o padre prega, faz sermão, amedronta os outros participantes do ritual. Eles comem a carne e bebem o sangue de cristo (resquício pagão) e recebem o Espírito Santo. Tudo muito frio e ordenado, baseado no dogma de um livro. (A missa já foi ainda mais cerimonial e cheia de etiqueta, mas um concílio resolveu popularizar o ritual, trocando o latim e o padre de costas pela conversa franca e ameaçadora de um padre regendo pessoas). Na verdade a maioria dos magos cerimoniais eram padres ou abades. Eliphas Levi é o maior exemplo.
Existe um sistema, um dogma, comum entre ocultistas modernos, que prega a sucessão éonica. Éons seriam períodos de tempo regidos por uma divindade ou característica dominante. Assim, períodos de tempo grandes, mais ou menos 2000 anos, recebem um rótulo, uma divindade, um signo zodiacal, uma característica política, social e uma característica religiosa dominante. Não vou aqui discutir a propriedade do sistema, pois de certa forma ele pode ser entendido de diversas formas e em alguns casos fica evidente. Acredita-se que o presente éon começou neste século ou está por começar, e as características desse Novo éon ainda são enevoadas. O que pretendo aqui é associar os "estilos" de magias com seus respectivos éons, e delinear o que pode ser o novo tipo, o que pode ser a magia da "Nova Era".
O primeiro éon (da época histórica) seria o da Deusa, como geralmente a iconografia é egípcia (a idéia de "Aeons" seria originalmente egípcia), Ísis ou Nut ficam como regentes desse período. Geralmente se atribui uma organização social matriarcal a este período, mas esta idéia é historicamente incorreta. A organização era tribal ou em clãs, em geral patriarcal mesmo. (Algumas sociedades já tinham até um estado semelhante ao moderno, mas baseado em dinastias, como o Egito. Na verdade o Egito e o Oriente Médio nos deram a religião e a organização social do próximo éon, o de Osíris, e mesmo hoje existem tribos que vivem no éon de Ísis, os compartimentos não são estanques.) Os homens que viviam em meio a natureza abundante ainda não tinham desenvolvido agricultura, simplesmente colhiam as dádivas da Deusa. Politeísmo, amor filial, culto da terra, etc., como valores essenciais. Não se conhece muito a respeito das culturas verdadeiramente do éon de Ísis simplesmente porque elas não dominavam a escrita.
O segundo éon se atribuiu ao deus Osíris. E é basicamente o que conhecemos por cristia-nismo, feudalismo, patriarcado, exploração indômita da terra, organização rígida, medo como método de coerção social, "progresso" científico, absolutismo, etc.
Neste século ocorreu uma mudança mais brusca do que nos outros éons. O mundo está mais unificado e age mais em conjunto, apesar das diferenças. Todo o progresso científico gerou uma revolução a nível psicológico-antropológico muito maior do que nós, que só conhecemos isto, podemos notar. Crianças só conhecem leite de caixinha, e só viram vacas pela TV. A família se dissolveu, os núcleos familiares são cada vez menores. As pessoas jovens são essencialmente não religiosas e adogmáticas. Isso é visto como catástrofe por muitos. Na verdade qualquer transformação é dolorosa, mas não podemos ser pupas para sempre.
Não é possível, hoje em dia, ser sincero com relação a rituais sazonais, de colheita, etc . O homem moderno não depende mais da capina, ele compra no supermercado. Ele devia fazer rituais quando os preços subissem, e não quando a estiagem chegasse, se fosse o caso. O movimento neopagão cresce a cada dia, mas está fadado ao anacro-nismo, nós perdemos o contato com a terra. Faz mais sentido ir a um show de rock do que girar em volta de uma fogueira pedindo para que não falte milho.
O individualismo não permite mais religiões de massa. A religião do futuro ou é a ausência de religião ou uma religião individualizada. As pessoas não precisam mais serem aceitas em seu grupo social para sobreviverem, como antigamente. As pessoas não dependem mais dos filhos para comerem, portanto não precisam de muitos filhos. Comtrolamos nossa fertilidade. Isso é um marco pouco percebido. A TV foi a última e grandiosa manifestação do éon passado, com sua pregação par a as massas. Em pouco tempo, via Internet, ninguém vai assistir à mesma novela que o vizinho, a diversificação vai ser tamanha que vai ser impossível passar uma mensagem coerente no sentido de um conspiratório e paranóico domínio das massas.
Enquanto a Baixa Magia ressurge em alguns movimentos, como num canto do cisne, a Alta Magia morre. Ninguém mais agüenta uma ladainha fora da realidade como a que acontece nas Igrejas, ninguém agüenta aprender hebraico e grego para chamar espíritos, estudar cabala, e ficar fazendo pose de sério dentro de um círculo. As pessoas estão cínicas e irreverentes demais para isto. Se sentiriam ridículas fazendo isso.
O futuro da magia está na física quântica e na realidade virtual. A catarse das raves prova que o homem não deixou o corpo para trás, como se esperava no éon passado. Informação é o poder do Mago moderno, que não trabalha nem com a pena tampouco com a espada, trabalha com o teclado, à velocidade da luz. O mago não trabalha na inocência ou na ordem, trabalha no Caos. E que fique entendido que isso não é evolução, progresso, melhoria. É transfor-mação, como da pupa para borboleta ou de ser vi-vo para cadáver putrefato.
O MAGO
O MAGO é um ser que se dedica ao estudo de seu interior e das Leis que regem toda a Natureza, elevando-se através da contínua prática de exercícios, até alcançar a Unidade com Universo. O mago é senhor do seu destino. Viver, para ele, é, sobretudo um ato de AMOR.
Um mago trabalha em conexão com todas as dimensões. Estuda o oculto, recebe as mensagens do Cosmos, lê o destino através dos astros. Utiliza as cores, os cristais, as plantas, as flores ou apenas as mãos para curar. Um mago cultiva o equilíbrio do corpo, da mente e do espírito, harmoniza-se com Anjos e os seres elementais da natureza.

Qualquer pessoa pode se tornar um mago. Mas nunca será mago quem é desequilibrado, ou quem cultiva mágoas e rancores. Não é mago o político corrupto, nem o precon-ceituoso, nem o médico que busca a riqueza pela medicina, nem o repórter que coloca o sucesso acima do sofrimento alheio. Não é mago quem destrói a natureza, muito menos o empresário que tem escravos ao invés de colaboradores
Quem pretende se tornar mago apenas pelo poder que isso proporciona, pode mudar de ideia antes que se decepcione! Aprender magia apenas para impressionar os outros não é alquimia, é mera vaidade pessoal. O Poder está nas coisas simples, na reforma íntima e diária, no amor que somos capazes de projetar ao universo, na paz que proporciona-mos a nós mesmos e aos que se aproximarem.
Mago é o cientista de mente aberta, o pesquisador que busca a cura das doenças. É quem tem coragem de ser pioneiro, de sonhar e trabalhar pela Nova Era que se descor-tina...
Um mago sabe que Deus é masculino e feminino. Sabe que bem e mal são as duas faces da mesma moeda. Não adota posturas fanáticas ou dogmáticas, porque sabe que a verdade é como a natureza: está sempre se transformando. Um mago sabe que amor, criatividade, alegria e beleza são naturais para quem encontrou o caminho, por isso se expressa através das artes
Um mago tem coragem de se olhar no espelho para encarar suas próprias sombras. Não tem medo de quebrar suas próprias algemas. Busca incansavelmente o saber, a luz do conheci-mento. Ser mago não é só saber fazer de vez em quando um ritual mágico, é fazer do dia-a-dia um ritual de amor.
Ser mago não é julgar, mas providenciar o espelho para aqueles que também querem se curar e encontrar a real felicidade. É mostrar o caminho da certeza de cada um. Mago é o que tem poder para e não poder sobre. A grande magia é descobrir que o poder maior está no sentimento humano.
No Tarot, a carta do Mago representa o início da caminhada espiritual. Indica sempre que algo novo está a começar. O Mago ergue um pequeno bastão para o alto, captando energia e dirigindo-a para baixo, com a outra mão. É como se ele fosse o elo entre as energias divinas e o mundo material. Na caminhada espiritual, o Mago representa o ponto de partida e a necessidade de canalizar vibrações superiores para poder realizar uma evolução.
A primeira carta do Tarot mostra a essência do ser. O Mago-menino representa o espí-rito, expressa os dons e as potencialidades que já nascem conosco. Seus símbolos repre-sentam os instrumentos que todo ser humano traz para se inserir no ambiente e cumprir a sua missão, que é exercer sua especialidade, seus talentos. Ou seja, o Mago indica que temos tudo o que precisamos para realizar nossa tarefa como seres humanos. E cabe a nós nos mobilizarmos para a ação
Um mago transforma, transmuta. Para os antigos, mago era aquele que desenvolvia pó-deres chamados "sobrenaturais": voar, fazer-se invisível, fabricar o ouro. Mas a verda-deira magia não é nada espetacular e nem nada assombroso. A maior alquimia está em transformarmos a nós mesmos
A primeira lição do Mago: a vitória da Vontade Maior sobre os desejos inferiores do ego. No dia em que aprendermos isso, seremos magos completos.
"MAGIA: a ação consciente da Vontade sobre a vida." Papus
O CAMINHO DO MAGO
1. Existe um Mago dentro de todos nós. Esse Mago tudo vê e tudo sabe. O Mago está além dos opostos da luz e das trevas, do bem e do mal, do prazer e da dor. Tudo que o Mago vê tem suas raízes no mundo invisível. A natureza reflete o estado de alma do Mago. O corpo e a mente podem adormecer, mas o mago está sempre desperto. O Mago possui o segredo da imortalidade.
2. A volta da magia só pode acontecer com o retorno da inocência. A essência do Mago é a transformação.
3. O Mago observa o mundo ir e vir, mas sua alma habita as esferas de luz. O cenário muda, o observador permanece o mesmo. Seu corpo é apenas o lugar que suas memórias cha-mam de lar.
4. Quem sou eu? É a única pergunta que vale a pena ser feita e a única que jamais é respondida. É seu destino desempenhar uma infinidade de papéis, mas esses papéis não são você. O espírito não é localizado, mas deixa atrás de si uma impressão digital que chamamos de corpo. Um Mago não acredita ser um evento localizado que sonha com um mundo maior. Um Mago é um mundo que sonha com eventos locali-zados.
5. Os Magos não acreditam na morte. À luz da consciência, tudo está vivo! Não existem inícios ou fins. Para o Mago, eles não passam de elaborações mentais. Para viver mais plenamente, é preciso morrer para o passado. As moléculas se dissolvem e se extinguem, mas a consciência sobrevive à morte da matéria na qual ela viaja.
6. A consciência do Mago é um campo que existe em toda a parte. As correntes de conhecimento contidas no campo são eternas e circulam eternamente. Séculos de conhecimento estão comprimidos em momentos reveladores. Vivemos como ondulações de energia no vasto oceano de energia. Quando o ego é posto de lado, temos acesso à totalidade da memória.
7. Quando as portas da percepção forem purificadas, você começará a enxergar o mundo invisível : o mundo do Mago. Existe dentro de você um manancial de vida onde você pode purificar-se e transformar-se. Purificar-se consiste em livrar-se das toxinas da sua vida: emoções tóxicas, pensamentos tóxicos e relacionamentos tóxicos. Todos os corpos vivos, físicos e sutis, são feixes de energia que podem ser diretamente per-cebidos.
8. O Poder é uma faca de dois gumes. O poder do ego busca controlar e dominar. O poder do Mago é o poder do amor. A sede do poder é o eu interior. O ego nos segue como uma sombra escura. Seu poder é inebriante e sedutor, porém essencialmente destrutivo. O eterno conflito de poder termina na unidade.
9. O Mago vive num estado de conhecimento. Esse conhecimento dirige sua própria realização. O campo da consciência se organiza ao redor das nossas inten-ções. O conhecimento e a intenção são forças. O que você pretende muda o campo a seu favor. As intenções comprimidas em palavras envolvem o poder mágico. O Mago não tenta solucionar o mistério da vida. Ele está aqui para vivê-lo.
10. Todos possuímos um eu-sombra que é a parte da nossa realidade total. A sombra não está presente para magoá-lo e sim para mostrar-lhe onde você está incom-pleto. Quando a sombra é abraçada, ela pode ser curada. Quando ela é curada, ela se transforma em amor. Quando você puder viver com todas as suas qualidades opostas, você estará vivendo seu eu total como o Mago.
11. O Mago é o mestre da alquimia. A alquimia é a transformação. É através da alquimia que você começa a busca da perfeição. Você é o mundo. Quando você se transforma, o mundo em que você vive também será transformado. As metas da busca – o heroísmo, a esperança, a graça e o amor – são a herança do intem-poral. Para invocar a ajuda do Mago, você precisa ser forte na verdade, sem ser teimoso no julgamento.
12. A sabedoria está viva e é, portanto, sempre imprevisível. A ordem é outra face do caos, o caos é outra face da ordem. A incerteza que você sente interior-mente é a porta de entrada para a sabedoria. A insegurança sempre estará com o que busca : ele continua a tropeçar mas nunca tomba. A ordem humana é feita de regras. A ordem do Mago não tem regras : ela flui com a natureza da vida.
13. A realidade da sua experiência é uma imagem especular das suas expecta-tivas. Se você projetar as mesmas imagens todos os dias, sua realidade será a mesma todos os dias. Quando a atenção é perfeita, ela cria ordem e clareza a partir do caos e da con-fusão.
14. Os Magos não lamentam a perda, porque a única coisa que pode ser perdida é o irreal. Mesmo que você perca tudo, o real permanecerá. No cascalho da devas-tação e do desastre estão enterrados tesouros ocultos. Quando você examinar as cinzas, examine bem!
15. Na medida em que você conhece o amor, você se torna o amor. O amor é mais do que uma emoção. Ele é uma força da natureza e, portanto, tem que conter a verdade. Quando você pronuncia a palavra amor, você pode captar o senti-mento, mas a essência não pode ser proferida. O amor mais puro situa-se onde é menos esperado : no desa-pego.
16. Além de andar, sonhar e dormir, existem infinitas esferas de consciência. O Mago existe simultaneamente em todas as épocas. O Mago enxerga infinitas versões de cada evento. As linhas retas do tempo são na verdade fios de uma teia que se estende em direção ao infinito.
17. Os buscadores nunca se perdem, porque o espírito está sempre acenando para eles. Os buscadores recebem continuamente pistas do mundo do espírito. As pessoas comuns chamam essas pistas de coincidências. Não existem coincidências para o Mago. Cada evento existe para expor outra camada da alma. O espírito deseja conhecê-lo. Para aceitar esse convite, você precisa deixar cair suas defesas. Comece a procurar em seu coração. A gruta do coração é o lar da verdade.
18. A imortalidade pode ser vivida em meio à mortalidade. O tempo e o intem-poral não são opostos. Por abarcar tudo, o intemporal não tem opostos. No nível do ego, nos esforçamos para resolver nossos problemas. O espírito percebe que o problema é o esforço. O Mago tem consciência da batalha entre o ego e o espírito, mas compreende que ambos são imortais e não podem morrer. Cada aspecto seu é imortal, até mesmo as partes que você julga com mais severidade.
19. Os Magos jamais condenam o desejo. Foi seguindo seus desejos que eles se tornaram Magos. Todo desejo é criado por algum desejo passado. A cadeia do desejo nunca acaba. Ela é a própria vida. Não considere nenhum desejo inútil ou errado: um dia cada um deles será realizado. Os desejos são sementes que espe-ram o momento propício para germinar. A partir de uma única semente de desejo, florestas inteiras se desenvolvem. Acalente cada desejo do seu coração, por mais trivial que ele possa pa-recer. Um dia esses desejos triviais o conduzirão a Deus.
20. O maior bem que você pode fazer ao mundo é tornar-se um Mago! Este tra-balho é dedicado com muito carinho, ao Mago que me ensinou a buscar o caminho do milagroso!

CARACTERÍSTICAS DE UM MAGO NEGRO

Dificilmente admite os seus erros e equívos, ou quando o faz, é dissimulado(a);
É autoritário(a), mentiroso(a) e quase sempre agressivo(a);
Às vezes, pode ser calmo e pacífico, mas só quando não é provocado.
Nunca aceita se sentir diminuído(a), seja social, cultural ou intelectualmente;
Sempre quer destaque e a atenção alheia por se achar mais preparado(a) ou mere-cedor(a);
É convencido(a), orgulhoso(a) e despreza as opiniões que lhe são contrárias;
Valoriza em excesso o status social.
É preconceituoso(a), embora consiga, às vezes, disfarçar;
Sempre fala de assuntos negativos como doenças, mágoas, tragédias, violências, re-voltas, entre outros;
Na maioria das vezes, não suporta ser contrariado(a); o que lhe faz agir com vingança ou se fazer de vítima para que as outras pessoas briguem por ele(ela);
Geralmente é ligado(a) a religiões fundamentalistas ou à prática de rituais mágicos, ou ainda, metido(a) a conselheiro(a) espiritual ou a curandeiro(a);
É fofoqueiro(a), caluniador(a), sempre vê o lado difícil das coisas e demonstra prazer pelo sofrimento e humilhação alheios;
Muitas vezes é impiedoso(a), agindo sempre em nome da suposta “luz” ou do bem comum;
Não gosta de compartilhar; sempre induz e comanda. Ou seja, com ele(ela) no topo, tudo tem de ser de cima para baixo;
Possui alguns vícios como fumo, drogas ilícitas, sexo, críticas doentias, entre outros;
É apaixonado(a) pelo poder e faz o que for preciso para possuí-lo, sem se importar com as questões éticas e morais.

REPRESENTAÇÃO ESQUEMÁTICA DO CAMINHO DO MAGO

GRAUS DO CAMINHO

1º. ESTÁGIO

Realização somente pelo mago
Predizer o futuro
Taumaturgia
Anular o tempo

2º. ESTÁGIO

Efetuar os preceitos legal, soma permissão de N.S.J.C

3º. ESTÁGIO

Jornada para o alto conhecimento

4º. ESTÁGIO

Viagem para longe da negligência

5º. ESTÁGIO

O Mago retorna aos modos humanos para guiar os homens

ESTADO DE SANTIDADE

Ficar equidistante entre duas forças

ESTADO DE ANULAÇÃO

A verdade é atingida e adquirida em estrita solidão e meditação
O Mago consegue a unidade espiritual com o E. Santo

ESTADO DE CONHECMENTO

Obtenção de poderes espirituais e ocultos
União com o E. Santo
Poder espiritual projetado na mente do Mago por seu Mestre Interno (ÍNTIMO CRIS-TIFICADO)

ESTADO DE POTENCIALIDADE

Primeiro estágio real do magismo. Dedicado à unidade com o E. Santo

Durante este período o “Mago” segue seu Íntimo em tudo, adotando cegamente certas recitações e exercícios espirituais.

Período de redidicação ao tema “Estar no mundo, mas não ser do mundo”

Aceitação pelo Mestre como candidato apropriado ao caminho do Mago

AQUELE QUE BUSCA

Genérico para o Mago que está no caminho do E. Santo

Aquele que não foi aceito como candidato apropriado ao caminho do Mago, tem que voltar a Igreja. É devolvido a Igreja, para se reabilitar.

Conforme a Cabalá, são 33 graus do caminho que o neófito percorre para se consagrar Mago.

Quem quiser progredir no caminho, deve tornar-se totalmente Crístico.

O fogo do E. Santo precisa se desenvolver dentro de nós.

O fogo do E. Santo precisa se desenvolver dentro de nós

O fogo Sagrado tem sete graus de poder. Os que quiserem se converter em Magos não devem jamais em sua vida se intrometer na vida dos demais, de participar de orgias, de eventos que não condiz com a boa ética.

Aquele que quiser ser Mago terá de reconquistar a infância perdida

Deve ter o coração limpo, puro e perfeito, como uma criança inocente.
Daniel foi coroado chefe dos Magos, dos Astrólogos e dos Advinhos. Isto está escrito ló livro da verdade.

“E onde quer que habitem filhos de homens eu vos entrego e faço com que os domine, Tu és a cabeça de ouro.”

Palavras do Senhor

“O altíssimo tem domínio sobre o Mago”

AS ONZE REGRAS DO MAGO

Para a conduta do Mago. Estas são as regras indispensáveis:

Consciência de respiração:- A mente deve estar alerta a tudo. A mente deve pulsar com os pensamentos do infinito (Onipotens Deus)

Viagem a própria terra:- O Mago deve lembrar que é um viajante (aos graus do caminho)

Observas os pés:- Ao caminhar o Mago deve pregar os olhos em seus passos. Deve estar consciente de onde está indo.

Solidão acompanhada:- A mente deve estar constantemente concentrada de tal maneira que, mesmo em companhia de outros, em meio as distrações, o Mago possa conservar seus pensa-mentos relevantes a sua tarefa.

Memória:- O mago não deve nunca se esquecer de que é uma pessoa dedicada e exemplar

Concentração:- Isto se refere as preces curtas que são usadas para pontuar as repetições dos mantras (oração).

Alerta:- As distrações devem ser combatidas. O Mago deve estar consciente (Mente Cristo).

Reminiscências:- A concentração tem que ser possível através do pensamento com palavras ou sem palavras (concientia Deus)

Pausa de tempo:- Durante a pausa do pensamento o Mago deve recapitular suas ações e examiná-las

Pausa de números:- Consciência de que o número requerido de mantrans foi completo (presentia Deus)

Pausa do coração:- Durante a pausa a mente é treinada a visualizar o templo coração ostentando o nome do Cristo Cósmico