5 de Maio de 2012.
Meus queridos, nós vos amamos muito.
Há uma noção errónea no vosso planeta quanto a ser uma pessoa amorosa, significando que irá dar felicidade a todos, atender a todas as necessidades, ouvir os desejos de todos, e ser “bom”, ainda que isto signifique colocar de lado os seus próprios sentimentos, ignorando as suas próprias necessidades, ou não serem completamente autênticos. Na realidade, ser uma pessoa amorosa significa simplesmente reconhecer que todos têm o direito de ser, exactamente como são, agora, aqui, no vosso planeta Terra.
Isto inclui-vos.
Ser uma pessoa amorosa significa que se interiorizará primeiro em qualquer interacção e dirá para si mesmo: “Qual é a minha resposta honesta para a pessoa que está à minha frente, e qual é a forma mais amorosa de me comunicar, ou a acção mais amorosa que posso empreender... Que me inclua?” Este é um novo pensamento para a maior parte de vós. Muitas vezes ficais na defensiva quando vos afastais do outro, porque não vos sentis bem ao fazer isso. Muitos de vós suportarão todos os tipos de comportamentos impróprios, porque não vos foi ensinado que é correcto afastarem-se de condições desagradáveis. Assim, muitos de vós, porque amam muito intensamente, irão sacrificar-se a ponto da exaustão e do ressentimento, numa tentativa de salvar e corrigidos outros.
Este martírio, queridos, surge realmente do amor, mas não é a forma mais elevada dele. O amor de Deus diz: “Eu crio a todos como seres magníficos. Eu vivo e respiro dentro de vós. Eu dei-vos o livre arbítrio para que conheçam o meu amor, ou, caso insistam, se sintam separados dele. Eu não vos irei forçar. Eu permitir-vos-ei alcançar esta compreensão no vosso próprio tempo. Existirei num estado de amor e de alegria e esperarei pacientemente que possais vir a conhecer a minha presença no vosso interior.” Se Deus, queridos, que é a vida e a respiração no vosso interior, permite que os seres na Terra continuem nas suas ilusões, assim vós o deveis fazer também. Deus sussurra palavras de amor e de incentivo nos corações de todos os seres, e vós também podeis, mas se as almas desejam continuar em comportamentos de incompreensão e de separação, concedam-lhes a sua jornada, e, simplesmente, retirem as vossas energias. Concentrem a vossa visão na Luz.
Vós fostes destinados a reconhecer a luz em todos os seres. Fostes destinados a permitir aos outros a dança que eles escolherem na Terra. Entretanto, deveríeis também escolher a vossa própria dança, os vossos próprios parceiros de dança, os vossos próprios passos e o vosso próprio caminho. Ao invés de dançarem com a melodia do outro, de caírem na energia do outro, ou de dar aos outros a autoridade sobre a vossa própria vida, dancem no vosso próprio ritmo, permaneçam na vossa própria energia amorosa, deem ao vosso próprio conhecimento, o benefício da dúvida para a vossa própria vida.
Ser uma pessoa amorosa não precisa parecer um martírio, queridos. Se estiverem a incluir-se autenticamente na equação da vossa própria vida, a cuidar das vossas próprias necessidades, ouvindo a vossa própria orientação, então tornar-vos-eis um farol de luz, e uma alma que é naturalmente guiada por Deus para ajudar aqueles que estão prontos para receber a marca especial do amor que tendes a oferecer. Levem a vossa luz à escuridão das vidas dos outros quando autorizados, ou afastem-se disso. Mas em qualquer caso, queridos, não permitam que a vossa luz seja ofuscada, pois vós sois as luzes aqui no mundo, e é através do vosso amor, da vossa alegria e da vossa expressão autêntica aqui na Terra que fazeis o bem máximo.
Deus vos abençoe! Nós vos amamos muito.
Os Anjos
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