sexta-feira, 15 de julho de 2011

Conversando com um Cavaleiro do Amor




AMIGOS
Transcrevo este texto lindissimo, muito elucidativo, aliás, como todos os extos de Wagner Borges... paraque possamos interiorizar também a alegria que sentimos quando nos dedicamos a ajudar o próximo.
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Conversando com um Cavaleiro do Amor - Parte 2

:: Wagner Borges ::
(Ponderações de um Mestre da Cura Espiritual)

Você me pergunta se sou feliz?
E eu lhe digo que sim.
Porque felicidade é um estado de consciência.
E eu continuo fazendo o que gosto...
Continuo no trabalho de cura que Jesus me orientou.
E, hoje, atendo aos doentes do coração, carentes de espírito.
E sigo o mesmo princípio: é o amor que cura.
E continuo recomendando o remédio adequado: a prece.
Para os casos do corpo, a Medicina dos homens tem sua grandeza.
Mas, para as dores do coração, causadas pelas emoções, o recurso é outro.
A arte da Taumaturgia faz o espírito ligar-se ao Poder de Cura Universal.
E, interligado à Fonte Imanente, suas energias se restauram consideravelmente.
No momento em que o Ser realiza a prece, a Luz Celeste desce sobre ele.
E, de maneira que só o Divino conhece, o Céu opera seus milagres no homem.
Há uma nutrição psíquica em seus centros vitais, e sua aura se fortalece.
No entanto, tal ação sutil só é eficaz se o Ser opera com humildade verdadeira.
Se os seus sentimentos são desprovidos de espírito, sua prece não terá força real.
E, se os seus pensamentos não forem justos, não haverá a ressonância adequada.
E eu lhe digo, meu amigo, os curadores sérios e dedicados não são arrogantes.
Porque eles sabem que são emissários da Luz Celeste, de onde vem o Poder Real.
E, também, porque, ao se ligarem ao Céu, eles curam suas próprias mazelas.
E eles sabem que Jesus é o Grande Curador. Por isso, eles oram e se realizam.
E ninguém de fora saberá o que se passa em seus corações...
E essa é a felicidade do taumaturgo: ser canal de cura mediante a arte da prece.
Por isso sou feliz, meu caro. Jesus me deu a chance de ser seu servidor.
E eu sou eternamente grato a Ele. Por ter me aceitado, mesmo com minhas mazelas.
Ele é o verdadeiro médico da alma. E eu sou o pequeno enfermeiro, a Seu Serviço.
E, quantas vezes, quando fui vítima de calúnias, Ele me cobriu com seu manto de luz.
Enquanto eu orava, uma coluna de luz descia sobre mim. E o meu coração sorria...
Porque eu via pairando sobre mim, e me protegendo, a figura de uma pomba dourada.
Então, eu pensava nos meus acusadores, e também orava por eles. E me realizava...
E, assim, sob a égide de Jesus, eu fui aprendendo a arte da Taumaturgia.
E eu lhe digo que sou feliz, por isso. Porque continuo nessa linda arte do espírito.
E ainda me emociono muito quando consigo ajudar alguém. Chego a chorar...
E, no meu tempo na Terra, poucos sabiam disso. Eu chorava no silêncio da prece.
Porque eu sentia Jesus, em espírito, no meu próprio espírito. E em minhas mãos.
E eu não aguentava tanto Amor em minhas células. Eu sentia o infinito em mim.
E os poros do meu corpo pareciam pequenas estrelas. E Ele, a Luz delas.
E eu chegava, às vezes, a ver o Seu semblante refletido no rosto dos doentes.
Assim como Ele estava em mim, também estava neles. E sua Luz se propagava...
E eu via o Seu semblante até mesmos nos espíritos perversos. E como Ele os amava.
E, também para mim, não havia diferenças: eu orava para os homens e os espíritos.
E tentei explicar para os meus contemporâneos que a grande magia é a do Amor.
E que o perdão transmuta as energias e alivia o coração. E que o Poder vem do Céu.
E se, hoje, você e seus companheiros se realizarem na prece, eu estarei junto.
E pedirei a Jesus que envie a pomba dourada sobre a egrégora* da reunião.
E que as luzes da cura se propaguem pelo mundo, a favor de todos...
Se Jesus assim permitir, eu estarei de mãos dadas com vocês, na força do espírito.
E, se você me vir, não estranhe se esse antigo cruzado estiver chorando.
Porque, outrora, eu empunhei espadas e manchei minhas mãos de sangue e dor.
Até Jesus me mostrar que a força não estava na violência, mas, no Amor.
E, desde então, minhas mãos se lavaram na Luz da Cura. Porque Ele me deu a chance.
E eu jamais me esquecerei disso. E sempre trabalharei em Seu Nome.
Por isso, não estranhe o choro desse velho cavaleiro, que hoje é enfermeiro, na Luz.
Sim, enfermeiro de Jesus, o médico da alma. Apenas um taumaturgo feliz.
Meu jovem, que a reunião de hoje seja auspiciosa, em Nome de Jesus.
Fique na Paz e na Glória d’Ele... E que assim seja!**

(Recebido espiritualmente por Wagner Borges.)

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