sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Não à eutanásia!




Por desconhecimento das leis divinas, mais do que por maldade, existem pessoas, pertencentes a todos os setores da sociedade, defensoras da pratica da Eutanásia. Justificam devido aos sofrimentos alheios nos leitos de agonia e de padecimentos físicos.

No entanto será permitido ao homem destruir o que não pode criar?

Vejamos a Eutanásia na visão espírita:
Pergunta 953 de “O Livro dos Espíritos”:

“- Quando uma pessoa vê diante de si um fim inevitável e horrível, será culpada se abreviar de alguns instantes os seus sofrimentos, apressando voluntariamente sua morte?”

“È sempre culpado aquele que não aguarda o termo que Deus lhe marcou para a existência.

E quem poderá estar certo de que, malgrado às aparências, esse termo tenha chegado; de que um socorro inesperado não venha no ultimo momento?”.
É sempre uma falta de resignação e de submissão á vontade do criador.

“- Deve-se por termo às provas do próximo quando se pode, ou é preciso, por respeito aos desígnios de Deus, deixá-las seguir seu curso?”

“Dissemos e repetimos, freqüentemente, que estais sobre a Terra de expiação para rematar vossas provas, e que tudo aquilo que vos sucede é uma conseqüência de vossas existências anteriores, o ônus da divida que tendes a pagar.

Mas esse pensamento provoca, em certas pessoas, reflexões que é necessário deter, porque poderiam ter conseqüências funestas”.

“- Um homem está agonizante, vitima de cruéis sofrimentos; sabe-se que seu estado é desesperador; é permitido poupar-lhe alguns instantes de angustia, apresando-lhe o fim?”

“Quem, pois, vos daria o direito de prejulgar os desígnios de Deus?

Não pode, Ele conduzir um homem à borda do fosso para daí o retirar, a fim de fazê-lo retornar a si mesmo e de o conduzir a outros pensamentos?

Em qualquer extremo que esteja um moribundo, ninguém pode dizer com certeza que sua ultima hora chegou.

A ciência jamais se enganou em suas previsões?” (“O evangelho Segundo o Espiritismo”, cap. V, itens 27 e 28)

Na pergunta 702 de “O Livro dos Espíritos”, no capitulo V - Lei de Conservação, Kardec se dirige aos Espíritos:
“O instinto de conservação é uma lei natural?”

“Sem duvida.

Ele é dado a todos os seres vivos, qualquer que seja o grau de sua inteligência.

Em uns, ele é puramente maquinal, em outros ele é racional.”
Esta resposta nos mostra o quanto é importante nosso corpo e a responsabilidade que temos de conservá-lo.

Espiritismo e Eutanásia .

Podem chover argumentos a favor da Eutanásia, o que não impede, à luz redentora do Espiritismo, sejam os seus responsáveis considerados assassinos, que a justiça do mundo nem sempre pune, porém, perante Deus, fica registrado, identificando-os na contabilidade divina, com vistas a dolorosos resgates, em amargas expiações no futuro, atenuadas ou agravadas, pela Lei, segundo as suas motivações.

A Eutanásia, em suma, é sempre uma forma de homicídio, pelo qual os seus autores responderão no porvir, em grau compatível com as suas causas determinantes.

Pergunta 106 do livro “O Consolador”, ditado pelo Espírito Emmanuel, psicografia de Francisco Cândido Xavier (ed. FEB):
“- A eutanásia é um bem, nos casos de moléstia incurável?”

“O homem não tem o direito de praticar eutanásia, em caso algum, ainda que a mesma seja a demostração aparente de medida benfazeja.

A agonia prolongada pode ter finalidade preciosa para a alma e a moléstia incurável pode ser um bem, como a única válvula de escoamento das imperfeições do Espírito em marcha para a sublime aquisição de seus patrimônios da vida imortal.”

Referência:“O Pensamento de Emmanuel”, de Martins Peralva,ed.FEB.

Diga NÃO a EUTANÁSIA! Diga SIM a VIDA.

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