É muito comum nos centros ,nas igrejas, pessoas , ao ouvirem uma palestra, crerem que o tema foi dado para elas. Algumas chegam a pensar que o palestrante falou diretamente para as mesmas. Algumas gostam , outras se sentem injuriadas. São pessoas que se sentem o centro do universo e tudo é feito para elas ou por elas.
Isso me lembra um caso que ouvi de uma colega de faculdade sobre seu avô. Ele adorava colocar apelidos nos outros. Chapinha, Leiteira, Picolé, Urubu, Caveira, Rolha etc.E morria de rir da cara dos apelidados.Alguns apelidos eram vexatórios e humilhavam. Mas ele achava que era engraçado. Sempre achava alguém pra rir junto com ele. Um dia, os amigos encontraram um apelido pra ele: hiena. Ele ficou colérico e perdeu os amigos. Não sei se perdeu o hábito. Não o conheci pra saber.
Quantas pessoas se julgam espertas e fazem chacota de outras? quantas vezes nós não rimos de outras pessoas? Quem consegue conter o riso quando alguém cai no chão? Mas quando somos o alvo da chacota ou do riso alheio, ficamos enfurecidos, injuriados.Nós sentimos ameaçados.
É a tal história: faça aos outros o que quer que lhe façam. O que fazemos aos outros, fazemos a nós mesmos. Essa é a lei.Nada se ganha com isso. Só se perde.
Autora da reflexão: Dra Mónica de Medeiros
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