quinta-feira, 29 de novembro de 2012

LEMÚRIA - O ELO PERDIDO


A Lemúria estendia-se de Madagascar a Ceilão e Sumatra. Incluía algumas partes do que é hoje a África. Porém o gigantesco continente, que ia do Oceano Índico à Austrália, desapareceu por completo sob as águas do Pacífico, deixando ver, aqui e ali, somente alguns topos de seus montes mais elevados.

Amplia a Austrália dos períodos terciários à Nova Guiné e às ilhas Salomão, talvez a Fidji, e de seus tipos marsupiais inferem uma conexão com o continente do Norte durante a era secundária.

Uma das lendas mais antigas da Índia, conservada nos templos por tradição oral e escrita, reza que há várias centenas de mil anos, havia no Oceano Pacífico um imenso continente, que foi destruído por convulsões geológicas e cujos fragmentos podem ver-se em Madagascar, Ceilão, Sumatra, Java, Bornéu e ilhas principais da Polinésia. As altas mesetas do Industão, não estariam representadas senão pelas grandes ilhas contíguas ao continente central... Segundo os Brahmanes, essa região havia alcançado um alto grau de civilização e a península do Industão, acrescida pelo deslocamento das águas na ocasião do grande cataclisma, não fez mais que continuar a cadeia das primitivas tradições originadas no mesmo continente. Essas tradições dão o nome de Rutas aos povos que habitavam o imenso continente equinocial; e de sua linguagem é que derivou o sânscrito...

Durante os primeiros dias da Lemúria, erguia-se como um pico gigantesco surgido do fundo do mar, e a área compreendia entre o Altas e Madagascar estava coberta pelas águas até o primeiro período da Atlântida, após o desaparecimento da Lemúria, quando a África emergiu do Oceano e o Altas foi submerso pela metade.

Os pormenores quanto à submersão do Continente habitado pela segunda raça raiz (ver Saint germain - Fraternidade Branca) são algo escassos. Menciona-se a história do Terceiro Continente, ou Lemúria, mas no tocante aos outros há simples alusões. Diz-se que a Lemúria pereceu 700.000 anos antes do começo da chamada era Terciária (período Eoceno).

O cataclisma que destruiu o enorme continente, do qual é a Austrália o principal remanescente, foi ocasionado por uma série de convulsões subterrâneas e pela violenta ruptura de solo no fundo dos oceanos.

Talvez seja esta a razão por que a ilha de Páscoa, com suas maravilhosas estátuas gigantescas testemunho eloqüente da existência de um continente que submergiu, com sua humanidade civilizada, quase não é mencionada nas enciclopédias modernas. Evita-se cuidadosamente fazer-lhe referência, a não ser em algumas narrativas.

Entre a evolução fisiológica final e a construção da primeira cidade lemuriana transcorreram muitas centenas de mil anos. Sem embargo, já estavam os Lemurianos, em sua sexta sub-raça, construindo com pedras e lava suas primeiras cidades rochosas. Uma dessas grandes cidades de estrutura primitiva foi toda construída de lava, a umas trinta milhas (...) do sítio e que agora a ilha de Páscoa estende sua estreita faixa de solo estéril; cidade que uma série de erupções vulcânicas destruiu por completo. Os restos mais antigos das construções ciclópicas foram obras das últimas sub raças lemurianas.

Naqueles dias, frações consideráveis do futuro continente da Atlântida ainda faziam parte integrante do leito do Oceano. A Lemúria, nome que convencionamos dar ao Continente da Terceira Raça, era então uma terra gigantesca. Ocupava toda a área compreendida desde a base dos Himalaia, que a separavam do mar interior, cujas ondas rolavam sobre o que hoje é o Tibet, a Mongólia e o grande deserto de Shamo (Gobi), até Chittagong, prolongando - se a Oeste na direção de Hardward, e a Este até Assam (Annam). Daí se estendia para o Sul, através da Índia Meridional, Ceilão e Sumatra; e abarcando, no rumo do Sul, Madagascar à direita, Austrália e Tasmânia à esquerda, avançava até alguns graus do círculo Antártico. A partir da Austrália, que era então uma região interior do continente principal estendia - se ao longo do Oceano Pacífico, além de Rapa Nuí (Ilha de Páscoa). Esta informação parece estar corroborada pela Ciência, ainda que parcialmente. Quando fala sobre a direção (e movimento) dos continentes e demonstra que as massas infra - árticas acompanham geralmente o meridiano, está a ciência referindo-se a vários continentes antigos, embora indiretamente e como conseqüência devia existir uma proximidade muito grande entre a Índia e a Austrália, e em época tão remota que era seguramente pré-terciária, a Lemúria pereceu, e o que restou dela, resurgiu mais forte do que nunca, conhecida como Atlântida.

Atlântida

Houve uma época que o Delta do Egito e a África do Norte faziam parte da Europa. Antes que a formação do Estreito de Gilbratar e o levantamento ulterior do Continente alterassem por completo o mapa da Europa. A última mudança notável ocorreu há uns 12.000 anos, e foi seguida pela submersão da pequena ilha atlante à qual Platão deu o nome de Atlântida.

A destruição da famosa Ilha de Ruta e da ilha menor de Daitya - que se deu há cerca de 850.000 anos, no fim do período Plioceno, não deve confundir - se com a submersão do continente principal da Atlântida, durante o período Mioceno. Os geólogos façam o que fizerem, não podem reduzir a 850.000 anos somente o tempo que se passou desde o período Mioceno; na realidade, há vários milhões de anos que desapareceu a massa principal da Atlântida.

E a causa do desaparecimento da Atlântida, foram as perturbações sucessivas do eixo de rotação. Começou este cataclismo nos primeiros tempos da era Terciária, e, continuando durante muitas idades, determinou a extinção, pouco a pouco, dos últimos vestígios da Atlântida, com a exceção provavelmente de Ceilão, e de uma pequena parte do que agora é a África.

O debate sobre a existência da Atlântida é bem antigo. Desde os tempos do filósofo Grego Platão, a Atlântida com sua explêndida civilização, chega aos dias atuais como um enigma que originou a publicação de aproximadamente 26.000 livros. Teses de caráter geológico, arqueológico e outras tem servido para aguçar o espírito humano na busca da existência do enigmático continente. Iremos tratar aqui destas teses, que poderão dar um caráter científico às nossas buscas.
De todas as lendas sobre povos e civilizações perdidas, a história de Atlântida parece ser aquela que mais interesse tem despertado. A primeira referência escrita deste mito encontra-se nos relatos de Platão. Nos diálogos Timeu e Crítias é narrada a fascinante história da civilização localizada "para além das colunas de Hércules". É descrita a existência desta ilha continental, bem como os detalhes históricos de seu povo, com sua organização social, política e religiosa, além de sua geografia e também da sua fatídica destruição "no espaço de uma noite e um dia ". Eis parte do diálogo : "...Ouvi, disse Crítias, essa história pelo meu avô, que a ouvira de Sólon, o filósofo. No delta do Nilo eleva-se a cidade de Sais, outrora capital do faraó Amásis e que foi fundada pela deusa Neit, que os gregos chamam Atena. Os habitantes de Sais são amigos dos atenienses, com os quais julgam ter uma origem comum. Eis por que Sólon foi acolhido com grandes homenagens pela população de Sais. Os sacerdotes mais sábios da deusa Neit apressaram-se a iniciá-lo nas antigas tradições da história da humanidade.

Na tradição oral de muitos povos antigos, nos relatos de textos bíblicos, em documentos toltecas e nos anais da doutrina secreta, existem coincidências que nos fazem crer que outrora existiu um continente no meio do Oceano Atlântico, que um dia foi tragado pelas águas revoltas.

Geograficamente, Platão descreve a Atlântida desta forma: "toda a região era muito alta e caía a pique sobre o mar, mas que o terreno à volta da cidade era plano e cercado de montanhas que desciam até a praia, de superfície regular, era mais comprida do que larga, com três mil estádios na sua maior extensão, e dois mil no centro, para quem subisse do lado do mar. Toda essa faixa da ilha olhava para o sul, ao abrigo do vento norte. As montanhas das imediações eram famosas pelo número, altura e beleza, muito acima das do nosso tempo...".

Segundo todos relatos, os atlantes desenvolveram-se de tal forma, que o grau de riqueza alcançado por sua civilização não encontra paralelo conhecido, sendo pouco provável que outros povos viessem a obter tamanha prosperidade e bonança.

A Atlântida possuía 10 reis. Estes soberanos por sua vez possuíam dentro de seus domínios "um poder discricionário sobre os homens e a maior parte das leis, sendo-lhes facultado castigar quem quisessem, ou mesmo condená-los à morte".

O país dos atlantes era dividido em 60.000 lotes e cada um deles tinha um chefe militar.

O aspecto que mais fascina no relato platônico é sem dúvida o que se refere às riquezas da ilha-continente, tanto no que tange às construções, como aos imensos recursos naturais da legendária ilha.

Segundo Platão, a Atlântida possuía a capacidade de prover seus habitantes com todas as condições de sustento, apesar de receber de fora muito do necessário, provavelmente, através do comércio. Havia na ilha grande abundância de madeira que com certeza foram utilizadas nas imensas obras lá construídas, bem como imensas pastagens, tanto para animais domésticos, como para selvagens, incluindo aí a raça dos elefantes, que teriam se multiplicado pela ilha. Por sua vez, toda sorte de frutos, legumes, flores e raízes existiam ali, sendo que o fabrico de essências e perfumes era corriqueiro. A extração de minérios, em particular o ouro, ocorria fartamente em Atlântida.

Diz Platão que de início os atlantes "construíram pontes nos cinturões de mar que envolvia a antiga metrópole, a fim de conseguir passagem para fora e para o palácio real", bem como abriram um canal de três plectros de largura e cem pés de profundidade, ligando o mar ao primeiro cinturão de água, canal este que servia de entrada para embarcações vindas de outras partes. No segundo cinturão, os barcos podiam ancorar com maior segurança, e fazia deste uma espécie de porto.

As águas jorravam no centro da ilha, desde que Poseidon assim quis, também tiveram tratamento dos mais apurados: em suas imediações foram plantadas "árvores benéficas para as águas”, bem como foram construídas "cisternas para banhos quentes no inverno". Havia, contudo, locais próprios para os banhos dos reis, bem como modalidades específicas para as mulheres. Segundo o relato, "parte da água corrente eles canalizaram para o bosque de Poseidon a outra parte era canalizada para os cinturões externos por meio de aquedutos que passavam sobre as pontes”.

Nos cinturões externos de terra, foram construídos ginásios para práticas esportivas e hipódromos, bem como moradia para soldados, hangares para barcos e armazéns para todas as modalidades conhecidas de artigos náuticos. O canal principal que servia de entrada para embarcações era muito movimentado, tanto de dia como de noite, o que demonstra ter sido Atlântida um grande centro comercial de seu tempo.

O palácio real era segundo os relatos "uma verdadeira obra prima de encantar a vista, por suas dimensões e beleza”.

O templo dedicado a Poseidon era cercado por um muro de ouro, que segundo o relato, ele "tinha um estádio de comprimento e três plectros de largura para fora, todo o templo era forrado de prata, com exceção dos acrotérios, que eram de ouro. No interior, a abóboda era de marfim, com ornamentos de ouro, prata e oricalco”.

Havia também no templo estátuas dedicadas a diversas divindades, bem como outras que homenageavam os reis e suas esposas, além de um altar cuja beleza e magnificência não encontrava paralelo conhecido. Essa é resumidamente a Atlântida de Platão, com seus detalhes e maravilhas.

Na conversa que tiveram com Sólon acrescentaram os sacerdotes que calamidades maiores foram às vezes causadas pelo fogo do céu (...) Depois os sacerdotes fizeram saber a Sólon que conheciam a história de Sais a partir de 8000 anos antes daquela data (...) Há manuscritos, disseram, que contém relato de uma guerra que se lavrou entre os Atenienses e uma nação poderosa que existia na grande ilha situada no Oceano Atlântico (...) e mais além, no extremo do oceano um grande continente. A ilha chamava-se Posseidonis, ou Atlantis (...) quando se deu a invasão da Europa pelos atlantes, foi Atenas, como cabeça de uma liga de cidades gregas, que pelo seu valor salvou a Grécia do jugo daquele povo. Posteriormente a estes acontecimentos houve uma grande catástrofe: um violento terremoto sacudiu a terra, que foi depois devastada por torrentes de chuva. As tropas gregas sucumbiram e a Atlântida foi tragada pelo oceano (...) sempre houve e há de haver no futuro numerosas e variadas destruições de homens; as mais extensas, por meio da água ou pelo fogo, e as menores por mil causas diferentes (...) Nas destruições pelo fogo, prosseguem os sacerdotes, perecem os moradores das montanhas e dos lugares elevados e secos, de preferência aos que habitam as margens dos rios ou do mar (...), por outro lado, quando os Deuses inundaram a terra para purificá-la, salvaram-se os moradores das montanhas, vaqueiros e ovelheiros, enquanto os habitantes de vossas cidades eram arrastados para o mar pelas águas dos rios. (...) entre vós outros, mal começais a vos prover da escrita e do resto de que as cidades necessitam, depois do intervalo habitual dos anos, desabam sobre vós, do céu, torrentes d'água, maneira de alguma pestilência, só permitindo sobreviver o povo rude e iletrado. A esse modo, como se fosseis criancinhas, recomeçais outra vez do ponto de partida, sem que ninguém saiba o que se passou na antiguidade, tanto aqui como entre vós mesmos.

A primeira coisa que chama a atenção do pesquisador é a semelhança das referências antigas nesse particular. Na Bíblia o profeta Isaias fala do desaparecimento da Atlântida com palavras bastante diretas: "... Ai da terra dos navios que está além da Etiópia; do povo que manda embaixadores por mar em navios de madeira sobre as águas. Ide, mensageiros velozes, a uma gente arrancada e destroçada; a uma gente que está esperando do outro lado, e a quem as águas roubaram suas terras...” (Is XVIII, 1-2). Também Ezequiel trata do mesmo assunto nos capítulos XXVI e XXXII: “... Disse o senhor: E fazendo lamentações sobre ti, dir-te-ão: como pereceste tu que existias no mar, ó cidade ínclita, que tens sido poderosa no mar e teus habitantes a quem temiam? Agora passarão nas naus, no dia da tua espantosa ruína, e ficarão mergulhadas as ilhas no mar, e ninguém saberá dos teus portos; e quanto tiver feito vir sobre ti um abismo e te houver coberto com um dilúvio de água, eu te terei reduzido a nada, e tu não existirás, e ainda que busquem não mais te acharão para sempre...”.

As citações do Velho Testamento podem ser comparadas às que traz escritas um velho códice tolteca, cuja tradução, feita por Plangeon, diz o seguinte: “: No ano 6 de Kan, em 11 muluc do ano de Zac, terríveis tremores de terra se produziram e continuaram sem interrupção até o dia 13 de Chen. A região de Argilla, o país de Mu, foi sacrificado. Sacudido duas vezes, ele desapareceu subitamente durante a noite. O solo, continuamente influenciado por forças vulcânicas, subia e descia em vários lugares, até que cedeu. As regiões foram então separadas umas das outras, e depois dispersas. Não tendo podido resistir às suas terríveis convulsões elas afundaram, arrastando para a morte seus 64 milhões de habitantes. Isto se passou 8060 anos antes da composição deste escrito”.

Há 100 milhões de anos atrás, a geografia do planeta era bem diferente da atual. As massas continentais encontravam-se unidas, formando um grande continente, cercado pelo mar. Este grande continente conhecido como Pangéia, desfez-se gradualmente ao longo das eras geológicas, até atingir a conformação atual. Este fato é reconhecido pela ciência.

Este processo de separação, se se deu por violentos movimentos tectônicos, às vezes acompanhados de cataclismas violentos, que se prolongaram por milhões de anos. Neste período de deslocamento constante das placas tectônicas, se deram formações de cordilheiras, bem como o desaparecimento de vastas áreas, que submergiram nos oceanos. O local onde os dois grandes blocos continentais se desmembraram (Américas a Oeste - Europa, Ásia e Austrália a Leste) encontra-se demarcada por uma espécie de cordilheira submarina chamada Dorsal Meso-Atlântica.

A Dorsal Meso-Atlântica apresenta inúmeras ramificações, que praticamente chegam a ligar os dois blocos continentais. Ao longo destas colinas submarinas, encontra-se uma enormidade de ilhas vulcânicas que vão de pólo a pólo. Ao norte em plena região ártica temos, as ilhas Pássaros, Jan Mayen e Islândia, mais o sul pouco acima do trópico de câncer encontramos o arquipélago de Açores, Ilha da Madeira e Cabo verde, mais ao sul temos Santa Helena e outras menores; próximo da Antártida destacamos as ilhas de Érebo, Martinica. Desta forma, Atlântida pode ter se constituído numa destas formações marcadas por intenso vulcanismo.

A tese da separação dos continentes encontra um forte respaldo na perfeita combinação da costa brasileira com a costa ocidental da África, que se encaixa como num quebra cabeças, no entanto, no extremo norte, as peças deste quebra cabeças não se encaixam com clareza, isto pode ser percebido nos litorais da Escandinávia, Islândia, Groelândia e norte do Canadá. Entre a costa Norte Americana de um lado e a Europa e norte da África de outro, existir um grande vazio, como se faltasse uma peça do quebra - cabeças. Teria então este vazio relação com o Continente da Atlântida, desaparecido no meio do Oceano?

Denomina-se eras glaciais os períodos em que grandes regiões do planeta estiveram sob um processo contínuo de glaciações, fenômeno este resultante de causas múltiplas e complexas: movimentos orbitais da terra, continentalidade dos pólos, elevação de terras, circulações oceânicas, mudanças na composição da atmosfera e outras.

Ocorreram na história do planeta diversas fases deste fenômeno, desde o período pré-cambriano até bem recentemente. No entanto, dado às dificuldades a pesquisa científica só conseguiu definir de forma minuciosa a última grande glaciação, que ocorreu durante o pleistoceno.

Uma glaciação inicia-se quando após um rigoroso inverno, a neve acumulada não se derrete totalmente com a chegada do verão, sobrevivendo até o outro inverno na forma de gelo. Este fato resfria a região e num acúmulo sucessivo de milhares de anos forma-se uma calota de gelo, cada vez mais resistente criando impactos de resfriamento cada vez maiores.

Há cerca de 80.000 anos atrás, iniciou-se o último grande avanço das geleiras nas regiões norte do planeta, tanto na Europa como na América do Norte, sendo que o fim desta última glaciação deve ter ocorrido entre 20.000 a 10.000 anos atrás.O fim da Glaciação implica na subida do nível dos Oceanos. Esta última é a data fatídica da Submersão da Atlântida.

Houve um tempo na face terrestre, que os homens avançaram muito em conhecimento, aprofundando-se em todas as ciências. Chegaram a realizar viagens espaciais e faziam intercâmbio com todos os planetas do sistema solar. Sua Sabedoria era muito avançada e já se entendiam pela Mente.

Os Atlantes evoluíram a tal ponto que tinham amplos conhecimentos das forças da natureza. Eram homens muito avançados, e com grande sabedoria oculta, praticando a magia em todas as suas formas.

Uniram-se em uma grande nação e fizeram dela um imenso império de Força e Sabedoria. Dizem os anais secretos que nenhum povo foi tão sábio quanto eles; construíram os maiores templos de uma esplêndida magnitude e usavam tudo o que era belo e valioso em suas construções indo buscar os materiais mais sofisticados onde quer que estivessem.

Elevavam-se no espaço em busca de uma grandiosidade maior para si e para a sua nação. Cresceram e multiplicaram-se, aumentando a cada dia o seu poder. Construíram naves espaciais que permaneciam no espaço em intercâmbios com outras civilizações e muitas vezes impunham terror às cidades que não lhes agradavam, destruindo-as com suas forças.

Chegaram a neutralizar a própria morte, conseguiram dominar a matéria. A ciência conseguiu alcançar uma culminância quase inacreditável. No entanto, tanto conhecimento técnico e científico acumulado começou a servir a propósitos condenáveis. Dizem que começaram a criar verdadeiros monstros manipulando genética e cirurgicamente homens e animais, os centauros e minotauros seriam alguns exemplos destas aberrações.

A Sociedade atlântica se subdividia em duas castas ou classes sociais: A dos homens-luz ou da face resplandescente (de face amarela)-mais espiritualizados, e a dos idealistas ou de face tenebrosa (de face vermelha). O processo de degradação moral originou a divisão da nação atlante. Contam os escritos tibetanos que os Idealistas ou homens de face tenebrosa (praticantes da magia negra) assumiram o controle político, obrigando os homens-luz a se refugiar nas montanhas interiores do continente.

Contam ainda os escritos arcaicos: “e o grande rei de Face resplandescente, o chefe de todos os de face amarela, entristeceu-se ao ver os pecados daqueles de face tenebrosa. Enviou os seus veículos aéreos (Vimânas) a todos os chefes irmãos os chefes das outras nações e tribos, com homens piedosos em seu interior, dizendo: preparai-vos. De pé, homens de boa lei! Atravessai o país enquanto ainda está seco. Os senhores da tempestade se aproximam. Seus carros se aproximam da terra. Os senhores da face tenebrosa (os feiticeiros) não viverão mais que uma noite e dois dias nesta terra paciente. Está ela condenada; e serão submergidos com ela. Os senhores inferiores dos fogos (os Gnomos e os elementais do fogo) estão preparando suas AgnYastras mágicas (armas de fogo construídas por meio de magia). Mas os senhores de Olhar tenebroso (olho mau) são mais fortes do que eles (os elementais), que são escravos dos poderosos. Estão aqueles versados em Astra (vidîa, o conhecimento mágico superior)”.

"Que os senhores da face resplandescente (adeptos da magia branca) procedam de modo que os Vimâvas (veículos aéreos) dos senhores da face tenebrosa caiam em suas mãos (ou em seu poder) a fim de que nenhum dos feiticeiros possa, avisados por eles (animais falantes), escapar das águas”.

* NOTA -os animais falantes eram maravilhosos, feitos artificialmente e de estrutura mecânica, animados por um Din (elemental). Falavam e davam aviso a seus amos (os feiticeiros) de todo perigo iminente. Segundo os relatos, somente o sangue de um homem puro podia destruí-lo.

“Que os de face amarela enviem sonos (hipnóticos) aos de face tenebrosa. Que eles ainda lhes evitem (aos feiticeiros), a dor e o sofrimento. Que todos os homens fiéis aos Deuses Solares (os de face amarela), paralisem todos os homens dependentes dos Deuses Lunares (os feiticeiros), para que não sofram nem escapem a seu destino. E que todos os de face amarela dêem sua água da vida (o sangue) aos animais falantes dos magos de face tenebrosa, para que não acordem os seus amos. É soada a hora, a noite negra está próxima. E o grande rei deixou pender sua face resplandescente e chorou...”.

"Quando os reis se reuniram, já havia começado o movimento das águas, e as nações já tinham passado sobre as terras enxutas. Estavam muito além do nível das águas. Seus reis as alcançaram nas suas Vimânas e as conduziram ao país do fogo e do metal (Nordeste)”.

"Choveram estrelas (meteoros) sobre os de Face tenebrosa; mas eles dormiam. Os animais falantes (os vigilantes mágicos) não se mexeram. Os Senhores inferiores (os elementais) aguardavam ordens, mas estas não chegaram porque os seus amos dormiam. As águas se elevaram e cobriram os vales de um extremo a outro da terra. As terras altas ficaram e os países para onde migraram os homens de face amarela e olhar reto (a gente sincera e franca). Quando os senhores da face tenebrosa despertaram e procuraram suas Vimânas para fugir das ondas que subiam, viram que tinham desaparecido”.

"Alguns magos de face tenebrosa, mais poderosos, que haviam despertado antes dos outros, perseguiram aqueles que os tinham despojado. Os perseguidores - cujas cabeças e peitos sobressaiam acima das águas (magos gigantescos), lhes deram caça durante três períodos lunares, e finalmente, alcançados pelas águas, foram mortos até o último homem”.

GARI



Era cedo quando ele saiu de casa. Lá fora, o sol ainda nem se levantara e, na verdade, não importava muito porque a chuva que caía não o deixaria brilhar com toda a sua força. Ele colocou um sapato desgastado, tendo certeza que suas meias, em poucos segundos, ficariam ensopadas com a água que entraria pelo furo na sola. Ele não se importava. Estava feliz com a vida.

A escuridão da noite começava a dar espaço para a luz do dia aparecer, uma luz cinzenta e modorrenta que não melhoraria o ânimo de ninguém. No ponto de ônibus, mais de trinta pessoas se espremiam debaixo da cobertura capenga que ainda resistia aos ataques dos vândalos de plantão. Todos reclamavam da vida, menos ele.
O ônibus veio cheio, como sempre. A chuva que caía deixava o trânsito mais lento, menos ônibus, então, passavam por lá e os que vinham, cuspiam gente. Ele se pendurou em um dos degraus de entrada e abriu um sorriso, feliz por estar ali.
Ônibus. Trem. Metrô. Ônibus. Foram quase duas horas de jornada até chegar uma casa feia, desbotada, pichada. Os muros mostravam partes sem reboco, com buracos nos blocos onde pequenos insetos faziam seus lares. Ele entrou ainda sorrindo e subiu os três degraus que separavam sua vida da vida de profissional. Ele estava pronto para vestir sua farda laranja brilhante, pegar sua espada de madeira roliça, seu cavalo de plástico e ir para a batalha diária.

Ele era Gari.
Ele sorria enquanto varria a rua, debaixo da chuva que não cessava. Seus amigos não entendiam o que acontecia com ele, chamavam a ele de louco por estar sempre sorrindo, a despeito do trabalho que muitos consideram degradante, da vida que muitos consideram insuficiente, vivendo em um barraco em um bairro periférico de uma grande cidade. Mas ele não se importava.
Quando ocupo o corpo com o trabalho digno, livro o espírito para viver sua verdadeira vida. O trabalho é uma ótima forma de liberdade, no final das contas.
Todos riam dele. Ele ria junto.
No fundo ninguém o entendia. Ele tinha feito uma escolha muito simples, que mudara seu destino. Ninguém sabia disso, não precisavam saber. A vida era dele.
Ele tinha passado dois anos sem trabalho algum, vivendo de pequenos biscates que fazia. Sua família sofria com a fome e o desespero toda vez que o aluguel vencia. Sua mulher, em casa, cuidava de seus filhos, mesmo preza a uma cadeira de rodas por conta de um acidente. Gari tinha sido sua redenção, um dinheirinho certo no final do mês. E ele aprendeu com a necessidade a olhar a vida de uma forma boa.
Não adianta brigar com ela. Se fizermos muito isso, acabamos por perde-la, deixando-a ir embora. Escolhi viver feliz. É só olhar as coisas pelo lado bom.
Como disse, ele deixava seu espírito livre. Enquanto muitos se prendiam às mazelas do trabalho, ele o usava para deixar sua mente sonhar. Varrer as ruas deixava sua mente livre para imaginar a vida que queria e, nessa vida, ele era extremamente feliz.
Mudar seu pensamento foi a base para o novo emprego. Em breve, ele irá para outra parte da cidade, fazer outra coisa. Pessoas gostam de pessoas felizes. E a felicidade está em nossas escolhas: escolhermos senti-la ou não.
Felicidade é uma questão de escolha!
Seu transporte demora? Use o tempo para algo útil. Leia um livro. Escreva um livro. Aprenda algo novo. Invente coisas. Use seu cérebro para o que ele foi feito.
Sua casa é pequena ? Aprenda a decorá-la de forma aconchegante. Tire o que não é útil.
Sua família o chateia? Às vezes é porque você a encara de forma errada. Às vezes quem chateia é você.
Novamente: felicidade é uma questão de escolha!

Abraços
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terça-feira, 27 de novembro de 2012

MERK-KA-NA: A Consciência Cristalina



Mestre Jesus

Canalizado por Elsa Farrus

Em 25 de novembro de 2012

Em plena Transição Cristalina do planeta nasce um novo ponto em nosso corpo.

Ativa-se o desenvolvimento de milhares de pontos de luz que constituem uma estrela dodecaédrica.

O Mer-Ka-Ba é um de nossos veículos de luz, no chakra do coração, que nos envolve e permite abrirmos a consciência para outros planos, nos movermos e nos consolidarmos na unidade.

E agora, na Consciência Cristalina, nasce a estrutura das geometrias de não-polaridade, ou seja, a unidade entre todos os corpos desde o eixo interior e o motor do timo, que se expande, e se desenvolvem novos pontos de energia ou comunicação em nosso corpo energético, ou menos denso, mas físico também. E posteriormente em comunicação com demais seres em Gaia.

A energia da Terra na Ascensão está se unificando com a expansão da energia cristalina da Terra para um maior alcance dimensional.

ESTAMOS INTEGRANDO A CONSCIÊNCIA ORIGINAL DE MU, OU SEJA, A ESSÊNCIA LEMURIANA com a essência cristalina em todos os nossos corpos físicos e nos energéticos também.

Todos sabem que quando o carbono é submetido a grandes doses de calor, ele se cristaliza em forma de diamante, pois isto está acontecendo em nosso interior.

AS EXPLOSÕES SOLARES DOS PRÓXIMOS DIAS ABREM A INTEGRAÇÃO DA FREQUÊNCIA CRISTALINA.

Mas para isso precisam continuar a liberar, transformar e criar diariamente.

E mais intensamente nas próximas datas, pois estamos na reta final.

Nosso corpo fractal se expande e começa a geometrizar-se para formar infinitas combinações que nos permitirão acessar diferentes dimensões de energia que realmente existem dentro de vocês, mas que estão adormecidas na humanidade. Estas dimensões são a sua verdadeira origem e existem em forma superior dentro de todos nós.

A Mer-Ka-Na é como a estrela e está em ressonância com as "Chaves Metatrônicas".

É a etapa entre o icosaedro estrelado e o dodecaedro.

Ela está vinculada ao desenvolvimento do disco solar de Mu, o que está se abrindo nas últimas datas (por isso essa consciência de ter perdido o tempo ou de não estar em ressonância com nada do que fazemos) pela tristeza ancestral do esquecimento destes séculos, não pelo que fazemos na atualidade, e sim, o desespero da separação que já se dissolve e a necessidade da busca iminente da verdade. A verdade de ser você mesmo.

Estão se abrindo novos pontos de energia na consciência solar, interior; abrem-se mais chakras transpessoais, ativando-se já entre 17 e 20, que estavam em seu prana, mas não recebiam a energia entrante, salvo nas pessoas que trabalharam muito na meditação.

Essa união dos extremos é a que abre a consciência dodecaédrica, e com ela a estrela interior dodecaédrica, chamada Mer-Ka-Na, o veículo de luz solar.

É uma evolução natural, não é contrária ao Mer-Ka-Ba, ao contrário, complementam-se e compartilham o mesmo eixo diamantino, ou seja, o prana como eixo vertical, o espaço/tempo como eixo frontal e o dar e receber como eixo horizontal, a partir do núcleo.

Seu chakra do coração sagrado é onde reside o centro dos eixos e eles se expandem formando as geometrias que lhes permitem atingir a forma cristalina no interior de seu corpo.

Então nas próximas horas e dias, entre a explosão solar do dia 26, o eclipse do dia 27 e os portais vindouros, é quando se dará o despertar massivo e quando se formarão as primeiras consolidações energéticas em vocês, que constituirão sua essência cristalina, a integração do Ka divino.

Descansem, bebam muita água e não temam sentir a gravidade zero ou que não pertencem a ninguém ou a nenhum lugar, porque vocês pertencem a si mesmos e às suas escolhas.

É o primeiro passo do despertar real, e acontece pela irradiação solar.

Confiem, tudo se dá.

Obrigado, amados.

Mestre Jesus.

Obrigada a todos por compartilhar; nos próximos dias porei a informação sobre as ilustrações que me chegam a respeito.

E peço muita luz para as capas tectônicas de Gaia: há grandes movimentos que produzem fricção. Se todos nós mandarmos luz, talvez se plasmem em menos acontecimentos dolorosos na Ásia e América Central.

Obrigada a todos de coração,

Elza.

Fonte: http://ascensionalquimicageometrica.blogspot.com.es/
Tradução: Blog SINTESE http://blogsintese.blogspot.com/

SaLuSa de Sírius


SaLuSa 26-Novembro-2012


1.A partir de agora cada novo dia pode trazer a verdadeira evidência do que está a ocorrer nos bastidores, que vos irá transmitir as mudanças a acontecer. Lamentavelmente a comunicação mediática não vos transmitirá as “boas” notícias porque ainda está controlada. No entanto, a vossa Internet é tão extensa que não tereis dificuldade em encontrar referências à Divulgação e a outros acontecimentos antecipados e, muitas vezes, daqueles que têm uma fonte de informação fidedigna. Mesmo assim, ainda têm de ter cautela com algumas páginas web que parecem ser autênticas e que são divulgadas para vos confundir. Quando forem feitos os verdadeiros anúncios não tereis a menor dúvida na vossa mente sobre a sua credibilidade. A Divulgação é um exemplo de importância mundial e, por esta razão, será dada aos vossos líderes para lidarem com ela.

2. Com tudo o que está a acontecer, o caminho para a vossa Ascensão e da Mãe Terra ainda está a ser construído e não existem problemas. No que respeita ao Universo, tudo está nas últimas fases de preparação e a Ascensão é tão importante como todas as outras mudanças, ou mais ainda. São os únicos que são incapazes de fazê-la por vós próprios e, claro que a Federação Galáctica da Luz e outros estão muito atarefados a ajudar-vos. Foi um privilégio termos sido escolhidos para esta tarefa e servir os outros é a razão da nossa existência. A Ascensão é apenas o princípio e temos muito que fazer a fim de vos dirigir rapidamente para as mudanças de vida, que ela acarreta. Cremos que muitos estão agora cientes do que ela significa no que respeita a erguer a vossa qualidade de vida e a restaurar a vossa soberania. Em vez de terem o vosso caminho criado por outros, ireis criar a vossa própria realidade. Isso irá unir as almas de mente semelhante e é a razão porque os que têm desejos diferentes irão seguir rumos diferentes.

3. Se considerarem que ireis dirigir-vos para uma nova frequência, assim será. Compreendam que há vários níveis dentro de cada dimensão. Por esta razão, não estareis todos inseridos dentro do mesmo nível, e algumas pessoas irão desaparecer da vossa vista. Gostaríamos, uma vez mais, de fazer notar que cada alma encontrar-se-á no nível certo. Será um nível que esteja em harmonia com as suas vibrações, onde se sentem confortáveis e à vontade. É a resposta perfeita para os que estão preocupados com outros e com os que os acompanham para o seu nível. No que diz respeito às famílias, vamos descansar a vossa mente, porque a maioria dos membros irão permanecer juntos. Claro que se as pessoas tiverem ideias muito contrastantes do que a Ascensão significa para eles, irão criar realidades diferentes em mundos paralelos. Não haveria muito motivo de permitir-vos a livre escolha se, até certo ponto, essa escolha fosse limitada.

4. A verdadeira extensão das mudanças que estão a chegar não foi alcançada por muitos, porque será muito diferente das vossas experiências actuais. Se procuram o Céu na Terra, é o que irão ter, mas claro que será na nova Terra. Um dos grandes problemas da vossa vida é a poeira, passam horas a tentar removê-la. Não acontecerá mais devido à pureza do ar e o chão por baixo dos vossos pés, terá uma textura diferente do que conhecem agora. Sem o envelhecimento ou o desgaste não há resíduos das plantas e de outras fontes. A limpeza e o brilho andam, mão na mão, nas vibrações mais altas, e também fornecer-vos-ão uma vasta gama de muitas cores, maior do que a que tendes presentemente. Portanto Céu é realmente a palavra que descreve as dimensões mais altas da Luz.

5.Na Terra há tanta actividade criminosa que as vossas vidas são passadas a segurar o vosso lar e os vossos haveres contra crimes. A nível pessoal, vocês receiam ser roubados ou assaltados, ou mesmo pior. Queridos, nos reinos mais altos esses perigos ou ameaças não existem ou simplesmente não podem existir, porque as almas sentem amor e cuidado umas pelas outras. A abundância afasta a necessidade de acumular riqueza seja de que maneira for. Quando têm tudo o que necessitam não precisam cobiçar os bens ou os pertencer d’outrem. Pensem que as portas não precisam de fechaduras e que os vossos pertences não necessitam ser escondidos. Ireis estar habituados em breve a estas mudanças e não têm de se preocupar com nada, porque a vida é uma experiência contínua de alegria e felicidade transbordante.

6. Há muitas civilizações desejosas de estabelecer amizade convosco, pois vêem-se num caminho semelhante ao vosso. São todos humanos ou humanóides, muitas vezes ligados convosco pela constituição genética. Por natureza os Humanos são amistosos e benignos, e atraís seres semelhantes. Alguns já fizeram contactos individuais convosco, mas nós controlamos esses contactos, para não vos distrair dos assuntos mais importantes, como a Ascensão. Os primeiros encontros connosco serão para apresentar as vossas famílias principais que já são membros da Federação. Nessa altura, tereis erguido os níveis de consciência e rapidamente ireis recordar as ligações passadas.

7. Como principiais a compreender, a Ascensão é um salto quântico da vossa vibração e do nível da consciência. Vejam se estão prontos, recuem alguns anos e ireis reconhecer uma grande mudança na vossa consciência. No passado, foi um crescimento gradual, mas agora está acelerado e podeis reconhecer a diferença quase a nível diário. Dizemos-vos que a Luz está a ser enviada para a Terra de todos os quarteirões do Universo. Nunca estiveram sem ajuda e agora, devido à proximidade da Ascensão, foi intensificada. Queremos ver todas as almas que exprimiram a intenção de ascender, fazê-lo cheias de confiança e preparadas.

8. Sois todos adorados e amados em todo o Universo, e isso inclui todas as almas quer sejam da Luz ou das trevas. Porque na dualidade, todas fizeram parte dela e, por esta razão, não devemos julgar nenhuma alma. Levará o seu tempo a habituar-vos, porque as vossas leis perseguem e prendem os que as quebram e tendeis a julgar antecipadamente os seus crimes e a decidir o seu castigo. Não quer dizer que não tenham uma opinião, mas muitas vezes o vosso julgamento produz pensamentos formas de energia que aumenta a vossa ideia de castigo. Não é da vossa conta fazer tais julgamentos, e podem estar descansados porque a justiça será feita, mesmo se alguém pareça estar afastado dos seus crimes. Nada pode ser escondido para sempre de modo a não ser sabido, porque a energia de todas as acções continua a existir nos éteres.

9. Eu sou SaLuSa de Sírio, e estou encantado ao ver que muitos planeiam um acontecimento especial para 12.12, que é de grande importância a fim de aprontar a codificação para manifestar os vossos preparativos pessoais para a Ascensão. Estejam na Luz, sejam Amor.

Obrigado SaLuSa.
Mike Quinsy

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

REFLETINDO....




Eu diria que acordei inspirada em outros tempos, mas hoje digo, acordei mais consciente.
Consciente de mais uma tarefa, sentindo a energia de Deus em mim e quem tem Deus tem tudo que precisa.

Meu querido Mestre Metatron há pouco tempo me disse: já é hora de começar a falar para multidões.
Eu a princípio me assustei com o que ele me disse, mas agora escrevendo sinto o presente que ganhei do Criador.
Poder compartilhar o que aprendi e ajudar a transformar a vida das pessoas é algo belo, sublime, mas requer muita humildade, consciência elevada, responsabilidade e confiança.

Mas vamos la...
Tem chegado a todos nós muitas informações sobre novas frequências, portais, mudanças de vibração, transformação, mas percebo que ainda as pessoas focam suas mentes apenas nas informações que chegam a elas, mas não vivenciam isto em seu interior.
E como não vivenciam mudanças, sensações, não entendem, não acreditam e não mudam.
E por que alguns sentem e outros não?
Porque para sentir você precisa se soltar, acreditar ter a profunda certeza de quem esta junto a ti e se sentir seguro.
É interessante como as pessoas se deixam impressionar e até permitir que outros influenciem suas vidas, mas ainda resistem a deixar que sua parte divina ajude-a vivenciar o seu melhor.
Se vocês refletirem sobre as mensagens, a vibração, a conduta de nossos queridos mestres, guardiões e toda a hierarquia celeste e o próprio Criador, todos Eles vibram, enviam, compartilham sempre o seu melhor.
E por que temer isto?
Por que ter resistências a esta energia fantástica, que nos permite sentir nossa origem, nosso lar e nosso verdadeiro mundo?
Hoje sinto um profundo agradecimento ao Criador pela oportunidade maravilhosa que me deste de vivenciar experiências novas e poder também compartilhar.

Quando algumas pessoas me perguntam sobre estas frequências mais elevadas, eu costumo dizer que é a oportunidade de estarmos mais perto da Fonte, do Criador, do nosso EU SUPERIOR.

Para que vocês entendam de uma forma mais simples.
Continuará existindo aqueles que desejam ainda viver na 3ª dimensão, experimentando caos, medo, insegurança, achando que você só será respeitado pelo que tem e não pelo que é. Achando que o mundo não tem mais jeito e que o fim dos tempos esta chegando mesmo.
Mas felizmente, existirão aqueles que já despertos terão a consciência plena, de que podem e devem viver outro mundo.
Um mundo onde podemos vibrar o que verdadeiramente desejamos para nós e para todos.
E é fantástico isto descobrir que o tempo todo, você tem o controle sobre sua vida e sobre o que deseja vibrar.

E é mais magnífico ainda saber que a sua vibração altera, muda, transforma tudo ao seu redor.

Muitas vezes Metatron me disse, viva sem expectativas deixe as coisas fluírem e eu não entendia muito bem isto.
Mas com o tempo percebi, que quando deixava de me preocupar com algo tudo fluia melhor.
Devemos verbalizar nosso desejo a Deus e ao Universo, mas depois disso devemos deixar que ELES nos traga da melhor forma o que desejamos.
Lembro-me agora de meus queridos amigos e irmãos arcturianos que me dizem que materializam tudo que desejam, e nos podemos fazer isto, só precisamos confiar, focar nossos pensamentos ainda de uma forma mais forte porque não estamos habituados a fazer isto.
A cada recebimento de energias novas, somos impulsionados a despertar mais e a novos insights que serão percebidos, quando deixarmos nossas mentes menos aceleradas.
Viver numa frequência mais elevada é perceber que você pode ver o mundo com um olhar mais amoroso e confiante.
É confiar que você pode ajudar em qualquer lugar e qualquer pessoa, simplesmente expandindo sua luz e amor.

Compartilhando com uma amiga, disse que gostaria de ajudar uma pessoa que não conheço e que sei que esta sofrendo muito.
E fiquei pensando como ir ao prédio ao lado e ajudar aquele senhor, que provavelmente não me receberia por não me conhecer.
Então Metatron me disse, você pode ir até ele mentalmente e levar sua ajuda.
Às vezes me esqueço de que podemos estar onde desejarmos mentalmente, e que podemos telepaticamente conversar com as pessoas, mesmo que elas não se lembrem.
Não precisamos estar fisicamente nos lugares para ajudar, nosso poder mental, nosso desejo de ajudar, nosso amor e nossa luz unidos ao Poder Maior fará o que precisa ser feito.
Ao estarmos conectados com nosso EU SUPERIOR e com a Hierarquia Celeste, este poder se torna ainda maior, por isto é importante fazermos desta conexão um hábito diário.
Devemos entender que cada pessoa que se apresenta diante de nós também é nosso irmão, e o que afeta ele também nos afeta e que se o ajudarmos também estaremos nos ajudando.
Portanto, vamos colocar nossa potência máxima enviando amor, luz, aceitação, respeito e paz para todo o Universo.
Os conflitos, as guerras, a dor, a discórdia que vemos la fora representa o reflexo de nosso interior.
Se mudarmos nosso interior estaremos também mudando o interior de outras pessoas e também o exterior nosso e o deles.
Vamos começar a vibrar numa frequência mais elevada e nos unirmos ao Criador, a Hierarquia Celeste nesta grande transformação, recriando um mundo novo.

Namastê.

Sandra M.Luz

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quinta-feira, 22 de novembro de 2012

O Portal 11.11 (dia 22.11.12)


: Vera Helena Tanze ::

Olá amigos,

Estou escrevendo, novamente, sobre o Portal 11:11, devido ao grande número de e-mails que recebo, perguntando sobre o assunto.

11:11 não é só um Portal Dimensional, mas uma poderosa energia que cada um sente de uma forma. Quantos de vocês deram pausas repentinas no que estavam fazendo e olharam para o relógio, constatando ser 11:11 Hs.

Esse Portal é um canal direto com nosso Eu Superior, pelo qual podemos evoluir. Esse Portal - em suma - marca o fim da dualidade e a abertura para a Unidade, que é nossa Essência Divina.

Antes desse Portal de abertura, existiu outro, quando da existência das grandes civilizações em Shambala, no Deserto de Gobi e An, próximo ao Lago Titicaca.

Essas civilizações desapareceram do plano físico, mas muitos dos seus seres mais elevados se tornaram Mestres Ascensos, enquanto outros optaram por continuar no ciclo reencarnatório e esperar o próximo Portal de abertura dimensional, com o intuito de auxiliar na evolução planetária.

O 11:11 é o primeiro Portal na Nova Oitava, para o retorno ao lar.

Estamos sendo auxiliados por várias hierarquias cósmicas, como a Ordem de Melquizedec, as Legiões do Arcanjo Miguel, as famílias de El, An, Ra, Anjos Solares do Grande Sol Central.

Por outro lado, a batalha da dualidade está acentuada, como num grande e apertado funil, onde tudo acaba se misturando.

Por isso é necessário que ancoremos firmemente nosso modelo de Unidade, único passaporte de volta para casa. Novamente haverá os que optarão por permanecer até o próximo portal para auxiliar a construir a Nova Terra, outros não passarão mesmo, e os demais poderão retornar aos seus lares.

Por longo tempo, carregamos em nosso banco de memória que fica armazenado no DNA, lembranças seladas de nossa origem e história. Agora o véu está caindo, e as lembranças tendem a aflorar.

Isto gera um certo desconforto - como tudo que é novo produz - com conseqüências físicas, como irritação, depressão, tristeza, tontura.

Nossa 1ª tarefa, de despertar, é de assumirmos como seres multidimensionais que somos, para que possamos fundir a 4ª e 5ª freqüências dimensionais na bem conhecida 3ª dimensão.

Embora este portal tenha começado a se abrir em 11/90, a data oficial é 11/01/1992. É uma viagem ao desconhecido que nos levará mais próximo de nosso lar. É uma escola nunca antes experimentada.



Este símbolo 11:11 está codificado em nossos registros, muito antes de encarnarmos pela primeira vez, e ele foi como que escrito nas fibras de nosso DNA pelos Conselhos Estelares.

Agora é o momento de disparar o código, permitindo que os selos sejam descobertos.

Percebem que cada vez que olham para o relógio e virem o 11:11, é um chamado do Universo? Ou ainda acreditam em acaso?

Muitos tentam em vão saber qual sua missão, fazendo meditações, buscando centros espíritas, etc... mas as Ordens permanecem ocultas... Por que?

Simples, as Ordens Secretas contém os esquemas da Divina Missão individual, que somente podem ser revelados àqueles que estejam ancorados firmemente no modelo da Unidade. Para isto, é imprescindível que unam os fragmentos de seu Eu.

Essas Missões Divinas não são para serem abertas por um fragmento do Eu de 3ª dimensão. Se você se enquadra neste caso, só há uma coisa a fazer: esqueça de suas Ordens Secretas por enquanto e se concentre no seu Eu Superior. Automaticamente, irá se conectando e só quando incorporar totalmente sua presença Eu Sou no seu corpo físico, ser-lhe-á revelada sua Missão. Isto também se deve à autopreservação, pois se tivéssemos consciência sem o preparo exigido entraríamos em pânico.

Para se conectar realmente com o Eu Superior é tão simples que muitos até duvidarão... Basta seguir com suas vidas, fazendo o melhor que puderem por vocês e pelos outros. Use a ética em todos os setores de sua vida, que com certeza, os selos irão se abrindo. Não pense mais sobre sua Missão, apenas faça sua parte nas mínimas coisas, afinal, o segredo está na simplicidade das coisas...

Vejam um botão de rosa que se abre numa linda flor... Quem poderia imitar tal feito? Ninguém. Entretanto ele é aparentemente tão banal e corriqueiro.

Todos nós viemos das estrelas, mas estamos divididos em três grupos: Os despertos; os que estão em processo de despertar e os que optaram por não se lembrar.

Os despertos se reconhecem entre si, com profundo respeito e apoio bilateral, pois os egos foram transcendidos. Simplesmente se reúnem na Unidade para fazerem sua parte a serviço do Todo. Além disto, este grupo tem a incumbência de despertar o segundo grupo, dos que estão em processo de despertar. Daí a emergência dos canais estarem trabalhando mais rápido, pois falta pouco tempo. O terceiro grupo, dos que optaram por não se lembrar, são excelentes como são. Devemos respeitar o momento de cada ser e suas escolhas.

Entre 16 e 17/8/1987, houve a Convergência Harmônica que ancorou a 4ª dimensão. Muitos seres vieram nesta época para auxiliar e possibilitar esta ancoragem (vide artigo crianças especiais..). Em 11/7/1991 houve a grande Eclipse Solar que iluminou os canais para a abertura da entrada efetiva do Portal 11:11, em 11/1/1992. Em 11/11/91, houve a ativação planetária pela Ordem de Melquizedec, que abriu a porta para a antiga sabedoria. Com o Portal, foi dado um salto quântico que vem sendo reforçado na Terra.

Quando alcançamos um Merkabá (Nave Consciência - vide artigo...) de um grupo que atravessou o Portal 11:11, chegamos até a 7ªoitava. É o destino para a grande maioria. Aí, então, a Terra descansará já transformada. É aqui que se constrói o Novo, a Nova Terra, cujos habitantes viverão em Unidade. Então, o Portal 11:11 se transformará em 22. Neste ponto optamos se queremos ir mais além, para a 11ª oitava, onde o 22 se transformará em 44.

A 11ªoitava é a plataforma de lançamento para o Além do Além. Entretanto o mais importante é saber que os seres da 7ª oitava ou da 11ª e os do mais além, residem dentro de um modelo de Unidade, podendo ter contato entre si.

Os que estão experimentando a energia do 11:11, estão sentindo profundas modificações em seu interior e em suas percepções. O que era imaginação e instinto, hoje é fato, é ponto de partida para ações.

Em outros artigos, quando falei nas mudanças de DNA, a mais importante é a Unidade, que estará sendo reconectada com seu Eu Superior, permitindo uma maior sutilização do ser.

Para aqueles que optarem por permanecer na dualidade, e que são maioria, afirmo que todos serão beneficiados, pelo Portal 11:11, porque, como SOMOS TODOS UM, mesmo que uma porção de nós opte por ir para além da dualidade, os que ficarem aproveitarão, pois os que se moverem para cima, deixarão responsabilidade para os que ficarem, que necessariamente deverão caminhar para frente, causando um realinhamento maciço da dualidade.

Os que forem não estarão abandonando aos que ficarem, pois nunca nos separaremos de parte de nós mesmos. Fomos chamados a seguir, da mesma forma que fomos chamados a ser voluntários, há muito tempo. Não estamos nos separando, pois o que é invisível se tornará visível para todos.

Chegará um novo Portal e vocês irão dando lugar aos que ficarem e assim sucessivamente, até que retornemos à Fonte.

Houve tempos em que não sobrevivemos ao teste final e o nosso planeta foi aniquilado. Agora é novo teste. Olhem para dentro de si e busquem em suas células sua Essência Unificada e vivam, a cada momento, o infinito de que...

SOMOS TODOS UM

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

O Melhor - Jesus


Vai buscar o melhor que há em ti. Esses olhos, que falam com a expressão da alma. Vai buscar. Deixa saltar cá para fora a Deusa (o Deus) que és. Todos vocês são Deuses. Porque é que tentam escapar disso? Porque é que tentam esconder, manipular, mentir, seduzir, alcançar o que não é vosso? Vai buscar o melhor que há em ti.
Tens uma essência. Tens uma luz. Tens uma alma. Vibrar por aí vai fazer-te brilhar. Brilhar ainda mais. Vai buscar a tua lua, a tua vida inconsciente. Trá-la cá para fora, olha-a nos olhos e prescinde dela. Só aí vou conseguir tocar o teu coração. E este, ao sentir o meu toque, vai reagir. Vai abrir-se, vai sorrir, vai iluminar- se de alegria.
Mas tens de ter consciência e escolher ir buscar o melhor de ti. Deverá ser uma escolha diária, hora a hora, minuto a minuto, instante a instante. A cada circunstância, a cada rejeição, julgamento ou culpa, escolhe o melhor de ti. Chora o que tens de chorar, mas escolhe-te a ti. E vais ver que à conta de isto acontecer, a vida muda de frequência e as coisas começam a sorrir outra vez.

Jesus
por Alexandra Solnado

Canção da Manhã - P´TAAH


P'taah nos dá a Canção da Manhã e explica por que é tão poderosa. Se vocês quiserem trazer mudanças surpreendentes para a sua vida, nós temos uma linda versão em frases separadas da Canção da Manhã, para o seu banho de chuveiro, assim vocês podem fazer disto uma parte da sua rotina diária.


P'TAAH explica:

"Amados, não existe nenhuma diferença na energia de abundância/carência. Esta é a verdade principal. A diferença está em sua percepção. Quando vocês estão focalizados na falta e necessidade e no não-tenho, o que vocês pensam que é a emoção de base? Necessidade se equipara ao medo. Um truque rápido para transformar suas vidas -- claro que está se presumindo que vocês estarão abraçando aquela parte criança de vocês; um não funciona sem o outro - parem de se focalizar no não-tenho. Pois todo tempo que vocês se sentem em necessidade, vocês estarão existindo em um lugar de medo".

Devemos dar a vocês uma linda canção para cantarem todos os dias? Realmente, vocês podem criar sua própria melodia, mas nós daremos a vocês as palavras. Vocês estão prontos?

CANÇÃO DA MANHÃ

Pelo Deus/Deusa do meu Ser eu agradeço pelo Amor que Eu Sou.

Pelo Amor que há em minha vida e pelo Amor que me rodeia, Obrigado.

Obrigado pelo Milagre da Vida que Sou e

Obrigado pelo Milagre da Vida que vejo refletido por todas as partes à minha volta.

Obrigado por este corpo perfeito, minha saúde e bem-estar, Obrigado.

Obrigado pela abundância que Eu Sou e Obrigado pela abundância que vejo refletida em todas as partes em minha volta.

Obrigado pelos bens e riqueza e pela fartura de minha vida e Obrigado pelo rio de dinheiro que flui para mim e através de mim, Obrigado.

Graças pelo entusiasmo e a ventura dos milhões de maravilhosas possibilidades, Obrigado.

Obrigado pelas maravilhas e obrigado pela alegria.

Obrigado pela beleza e harmonia.

Obrigado pela paz e tranqüilidade.

Obrigado pelo riso e obrigado pelo divertimento.

Obrigado pelo privilégio de servir e compartilhar a Dádiva que Eu Sou.

Obrigado! Obrigado! Obrigado!

E a propósito, todas aquelas coisas que vocês deram graças é por que existem em sua vida. O amor é a verdade de vocês e não existe nenhuma carência aqui. Seu corpo é um milagre e é absolutamente perfeito. Você é abundância. Como podia ser de algum outro modo? E tudo sobre vocês em sua realidade exterior, você estão cercados por amor, por abundância, pelo milagre de vida. E vocês sabem sobre as realidades possíveis e prováveis -- maravilhosas e ilimitadas. Vocês sabem sobre paz e tranqüilidade; sobre amor e alegria e risos e brincadeiras. E ainda que vocês não possam realmente entender isto neste Agora, vocês verdadeiramente são uma dádiva.

Cantem esta canção para o seu universo todo dia enquanto vocês seguem para banhar o seu corpo, e enquanto vocês permanecem em baixo do fluxo delicioso da água e seu belo corpo está morno e relaxado. A água é cristalina em sua propriedade e é grandemente amplificadora, e enquanto vocês cantam as palavras para fora, o som abraçado pelo sentimento de estar-sendo, no Agora de estar em abundância total, vocês estão naquela realidade. E à medida que vocês seguem adiante em seu dia, vocês carregam com vocês a ressonância, a energia que não conhece nenhuma carência."

© 1998 Jani King

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Dia de estudo, meninos e meninas!


e Maio de 1923

Bom dia a todos! Pensaram em algo que gostariam de discutir hoje?

Pergunta: Dr. Steiner, o senhor poderia, por favor, dizer algo entre a relação de Cristo, Ahrimam e Lúcifer e o ser humano?
Primeiro precisamos olhar para as coisas com um ângulo ligeiramente diferente, caso contrário vocês sentirão que o que eu tenho a dizer é superstição infundada. Vamos primeiro nos lembrar de coisas que já discutimos anteriormente.

Hoje em dia, vejam vocês, as pessoas pensam que a natureza do ser humano é simples e uniforme. Mas não é. Somos permeados por um processo contínuo de vida florescente, e depois de fenecimento. Nós não simplesmente começamos a viver no nascimento e morremos no momento da morte, mas, como tenho dito frequentemente, estamos continuamente morrendo e depois revivendo novamente.

Se olharmos para a cabeça humana, por exemplo, podemos ver que a sua composição interna é toda substância nervosa. “Filamentos” nervosos correm por toda parte do resto do corpo, mas no interior da própria cabeça é tudo nervo. Num desenho parecia algo assim. Dentro, a cabeça e a parte anterior são nervo, uma espessa massa de nervos; uma parte dessa massa de nervos corre para baixo através da coluna espinal, e de lá irradia para todo o corpo. Estes filamentos que correm por toda a parte do corpo são concentrados na cabeça numa massa uniforme de nervos.

O interior do estômago do ser humano, por exemplo, tem inúmeros nervos. O plexo solar lá situado contém uma grande parte de substância nervosa.

Mas isso também é verdade para os braços, mãos, pernas e pés, pelos quais passam muitos filamentos nervosos.

Se mudarmos nossa atenção dos nervos para os vasos sanguíneos, encontraremos que estes, na cabeça, são um tanto delicados e finos, enquanto na região do coração eles são particularmente bem envolvidos; e nos membros eles se tornam fortes e grossos. Assim, podemos ver que há dois sistemas distintos e separados, desenvolvidos de maneira diferente em diferentes partes do corpo: o sistema nervoso e o sistema de vasos sanguíneos.

O fato é, vocês veem, que nós estamos continuamente sendo rejuvenescidos através do nosso sangue, todo dia, toda hora. O sangue nos renova constantemente. Se tivéssemos somente o sistema sanguíneo, cresceríamos sempre, cada vez maiores, mais vitais. Se por outro lado, tivéssemos somente o sistema nervoso, estaríamos continuamente nos exaurindo e morrendo. Estas duas tendências opostas estão continuamente em ação em nós, simultaneamente; o sistema nervoso que nos envelhece constantemente, que nos leva continuamente para a morte e o sistema de vasos sanguíneos, ligado aos processos de nutrição, que constantemente nos rejuvenesce.

Podemos continuar com este tema: na velhice, vocês sabem, muitas pessoas se tornam esclerosadas ou, podemos dizer, “calcificadas”, ou endurecidas.

Pessoas que sofrem de um endurecimento nas artérias têm dificuldades em se movimentar adequadamente. Quando esta esclerose arterial se torna muito pronunciada, as pessoas podem se debilitar através de um ‘derrame’.

Mas o que este processo de endurecimento, de esclerose, nos diz? É realmente como se os vasos sanguíneos dessas pessoas estivessem tentando se tornar nervos. Os nervos têm que morrer continuamente durante toda a nossa vida; eles têm que participar de um processo que seria muito errado para nossos vasos sanguíneos. Os vasos sanguíneos deveriam se manter vitais e vigorosos, enquanto as funções nervosas requerem um processo contínuo de morte. Uma pessoa cujos nervos são muito moles, não suficientemente “endurecidos”, pode se tornar insano (louco). Em outras palavras, os nervos e vasos sanguíneos devem ser muito diferentes um do outro para funcionarem adequadamente.

Portanto, não podemos deixar de reconhecer o fato de que há dois princípios simultaneamente em ação em nós, que se opõe mutuamente. Nosso sistema nervoso nos faz envelhecer continuamente durante o dia. Durante a noite o frescor da vida é restaurado através do sangue. É como o balanço de um pêndulo: envelhecer, rejuvenescer novamente, envelhecer, rejuvenescer novamente. Mas cada dia que passa permite que um pouco mais de “idade” advenha, apesar do bom trabalho da noite, até que tenha resultado “idade” suficiente e nós finalmente morremos como um todo.

Estes dois princípios opostos do ser humano e o equilíbrio entre eles têm amplas consequências para o homem. Se as forças de juventude e vitalidade são muito exageradas, as pessoas podem desenvolver pleurisia ou pneumonia. Coisas que são boas e adequadas em sua esfera correta se tornam tendências patológicas se estiverem fora de proporção. A doença sempre aparece quando aspectos que tem seu ligar correto e adequado ‘escapam do controle’ e se imprimem muito distante do estado de equilíbrio. A febre aparece quando os processos de rejuvenescimento se tornam muito fortes: todo o nosso corpo começa a ser muito vigoroso e vital.

O desequilíbrio entre ‘polaridades’ também afeta nossa vida emocional e mental. Assim como o corpo não pode se tornar nem muito febril, nem muito esclerosado, assim também as nossas almas. As pessoas têm certa tendência sobre a qual não gostam muito de ouvir falar, uma vez que ela é muito difundida hoje em dia, de se tornarem rígidas e pedantes. Um professor, por exemplo, pode facilmente se tornar ressecado e pedante, embora ele na realidade precise ser flexível e entusiasmado. Este é um fenômeno da vida da alma semelhante ao endurecimento físico das artérias. Mas podemos também nos tornar compassivos na alma, em tal caso nos tornamos sonhadores, “cabeça nas nuvens”. Podemos então nos tornar místicos ou teósofos, na medida em que evitamos pensar corretamente, de forma a permitir que nossa imaginação nos leve a outros mundos sem termos que afiar o nosso pensar. Tornamo-nos místicos ou teósofos é o mesmo que ter a temperatura em alta.

Precisamos de ambas as tendências. Não podemos entender ou penetrar em nada sem a força da imaginação; e não podemos levar qualquer ordem às nossas vidas sem um tanto de pedantismo, sem mantermos algum tipo de anotações e controle das coisas. O que é necessário é o equilíbrio, a ‘proporção correta’.

Nosso espírito também é capturado por essas duas tendências. Imaginem o que acontece quando acordamos do sono, de fato, uma mudança abrupta.

Estamos deitados, bastante inconscientes sobre o nosso ambiente – alguém pode até nos fazer cócegas sem que acordemos. Então subitamente acordamos e vemos, ouvimos tudo. Esta é de fato uma mudança enorme em nossa condição e precisamos do poder, da força que nos permite acordar.

Mas esta pode se tornar muito forte se, por exemplo, não conseguimos adormecer, se somos atormentados pela insônia.

Há também pessoas que de fato, nunca acordam corretamente. Passam suas vidas numa espécie de estado de ‘sonho crepuscular’ e sempre prefeririam estar dormindo. É claro que precisamos da capacidade para adormecer – mas não a tal ponto que não possamos acordar corretamente.

Vamos então resumir: podemos distinguir certas tendências polares no ser humano em três níveis diferentes. De um lado está o sistema nervoso que continuamente tende ao endurecimento e a calcificação. Todos vocês – com a exceção do rapazinho sentado ali – são suficientemente velhos para que seus sistemas nervosos estejam um pouco calcificados. Se seus nervos fossem ainda moles como quando vocês tinham seis meses de idade, vocês todos seriam loucos (insensatos). As pessoas loucas têm um sistema nervoso muito mole, infantil. Precisamos dessa tendência em direção ao endurecimento e a calcificação. Por outro lado, também precisamos em sua esfera correta, da tendência ao rejuvenescimento e ao amolecimento.

Na nossa vida emocional, no âmbito da alma, podemos dizer que o endurecimento corresponde ao pedantismo, ao filistinismo, ao materialismo, à razão árida. Disto também precisamos na ‘dose certa’! Se não tivéssemos nada destas qualidades, seriamos “avoados” – em relação a tudo. Se não tivéssemos nem um sinal de pedantismo, não colocaríamos nossa roupa na gaveta certa; nós as colocaríamos no forno ou as penduraríamos na chaminé! Precisamos da imaginação, mas não a ponto de nos erguemos fora da terra: e precisamos de um pouco de pedantismo, mas não ao ponto de nos tornarmos rígidos e fossilizados.

Uma vez conheci alguém que odiava a imaginação e o imaginário, a tal ponto que esta pessoa nunca ía ao teatro, muito menos a ópera, pois dizia que era tudo irreal. Ela não tinha nem um lampejo de imaginação. Então, vocês podem ver que sem esta, podemos nos tornar um tipo de espécime muito ressecado, alguém que se esquiva da vida, ao contrário de uma pessoa verdadeiramente “cheia de sangue”.

Em relação ao nosso Espírito, podemos reconhecer a tendência em relação ao endurecimento no processo de acordar. Quando acordamos, nos apossamos firmemente do corpo, começamos a usar nossos membros. A tendência oposta, em relação ao amolecimento, se expressa quando adormecemos, quando mergulhamos nos sonhos. Então abandonamos o corpo.

Vocês podem ver então, que estamos constantemente correndo o risco de oscilar muito fortemente entre uma ou outra destas direções. Um imã, como vocês sabem, atrai o ferro; mas há dois aspectos neste processo, o magnetismo positivo e o negativo. Um atrai, o outro repulsa. No campo dos fenômenos físicos, nós não ficamos nem um pouco embaraçados em chamar uma espada de espada, em nomear o que observamos. Eu descrevi agora as mesmas tendências polares em três âmbitos diferentes: o físico, o anímico e o espiritual. Vocês podem entender e reconhecer o que estou dizendo e observá-las por si mesmos. Mas para fazer isto, é necessário chamar as coisas por seus ‘nomes’. Quando observamos o magnetismo positivo, nós precisamos ser claros quanto ao fato de que não é o próprio ferro que traz este efeito, mais algo que está agindo de modo invisível dentro do ferro.

Alguém que se recusa a contemplar tal idéia não consegue enxergar muito além do próprio nariz. É como dizer que a atração magnética no ferro é uma bobagem. “O que é esta bobagem sobre o magnetismo?” – ele dirá. “É só ferro, nada mais nem menos que isto – eu faço a ferradura do meu cavalo com isso, é tudo o que há pra se dizer”. Esta é, sem duvida, uma visão um tanto pedante ou imbecil das coisas, pois a ferradura pode ter outros aspectos além da sua função aparente.

Da mesma forma, o processo de endurecimento e calcificação contém um aspecto essencial invisível, supra-sensível que é possível observar se desenvolvemos a capacidade para isso. Este aspecto é chamado de “arimânico”. As forças arimânicas são aquelas que continuamente buscam nos transformar em uma espécie de cadáver ressecado. Se somente as forças arimânicas agissem, nós seriamos calcificados, enrugados e fossilizados.

Estaríamos continuamente bem acordados e seríamos incapazes de adormecer.

As forças contrárias de rejuvenescimento e amolecimento, de imaginação e de fantasia, são as forças luciféricas. Nós precisamos dela para não nos tornarmos cadáveres. Mas se somente as forças luciféricas existissem permaneceríamos crianças toda a vida. Precisamos de ambas as tendências – sem as luciféricas seríamos velhos e anciãos aos três anos de idade; sem as arimânicas, seríamos eternas crianças.

Estas duas ‘tendências’ precisam ser equilibradas e harmonizadas. Como isso pode se dar? Nenhuma das tendências deveria ganhar a supremacia.

Estamos agora no ano 1923; e desde o ponto crucial do tempo, quando nossa contagem DC começou, até este momento presente, a humanidade foi exposta ao perigo das forças arimânicas desequilibradas.

A educação hoje em dia, com exceção onde a ciência espiritual está ativa, tem uma tendência decididamente arimânica. Quando nossas crianças vão à escola elas têm que aprender coisas que de fato parecem muito distantes, até cômicas para elas, coisas em relação às quais elas não podem ter nenhum interesse real. Elas sabem, por exemplo, como são seus pais, e como são seus cabelos, olhos, narizes, etc. E então elas vão à escola e têm que aprender que esses sinais estranhos: P – A – Isupostamente representam o pai que elas conhecem. O mesmo é verdade para tudo o que as crianças devem aprender na escola. Tudo é muito estranho para elas.

Esta é uma boa razão para formarmos escolas nas quais as crianças podem aprender coisas com as quais possam se relacionar, pelas quais elas tenham interesse. Se a educação continuar em seus passos atuais, as pessoas logo começarão a se tornar velhos prematuramente, a perder toda a flexibilidade, porque esta forma de educação é arimânica. Nos últimos 900 anos toda a nossa tendência evolutiva foi na direção arimânica. Antes era diferente.

Se olharmos para trás, para 8.000 anos AC até o tempo da vinda do Cristo, as pessoas estavam expostas ao perigo oposto, o de serem incapazes de envelhecer. Naqueles dias antigos, as escolas como nós as conhecemos, não existiam. As únicas escolas eram para aqueles que haviam atingido uma idade respeitável e que deviam se tornar estudiosos. Não havia escolas para crianças naqueles tempos, pois elas aprendiam o que precisavam da própria vida. Ninguém tentava ensinar às crianças coisas estranhas às suas naturezas. Havia portanto o perigo oposto: das pessoas se tornarem muito luciféricas, com a cabeça nas nuvens, sonhadoras. Na verdade aqueles eram os tempos de grande sabedoria, mas havia a necessidade de que essa tendência luciférica fosse represada, refreada, caso contrário, as pessoas contariam umas as outras coisas sem sentido ou estórias de fantasmas o dia todo.

Em outras palavras: de 8.000 AC até o tempo da vida de Cristo, foi uma época luciférica. De lá em diante, até nossos dias, tem sido a época arimânica.

Vamos olhar um pouco para a época anterior, luciférica. Os estudiosos viviam em estruturas do tipo de torres. A torre de Babel mencionada na Bíblia era justamente uma dessas “torres de marfim”. Os estudiosos viviam e estudavam lá. Eles sabiam das suas forças luciféricas de imaginação e fantasia, até mesmo do fato que suas observações dos fenômenos externos podiam contrabalançar estas forças. Eles observavam os movimentos das estrelas, por exemplo, e reconheciam que estes estavam de acordo com as leis que não estavam sujeitas aos desejos ou à imaginação. Eles sabiam que se, por exemplo, eles imaginassem um pedacinho de madeira sendo aceso e queimando até formar uma incandescência enorme, isto não aconteceria à partir de resultados reais, que de fato um pedacinho de madeira só produziria um fogo muito pequeno. O objetivo destes artigos estudiosos era de fato representar e reprimir nas pessoas as forças sobrepujantes da fantasia e da imaginação. E assim eles forneciam sua sabedoria e ensinamentos - embora muito do que ensinassem fosse justamente para diminuir a capacidade de fantasia luciférica das pessoas, e nem sempre relatavam a verdade. Havia um bom tanto de refugo misturado ao ouro e de fato é esse refugo que, na sua maior parte, sobreviveu daqueles ensinamentos antigos.

E se voltamos á época em que estamos agora, a época arimânica, podemos ver que nossa ciência moderna tem se voltado de maneira crescente em direção ao arimânico e atomístico. Esta ciência se tornou algo que nos torna relativamente secos e áridos, pois ela só leva em conta o mundo físico, material, calcificado.

Entre esses dois pólos está a terceira qualidade mediadora, que nós chamamos o verdadeiro Crístico. Meus queridos amigos, o verdadeiro Cristianismo é algo muito pouco conhecido no mundo. A cristandade mundial que conhecemos é algo bem diferente, à qual devemos de fato nos opor.

O ser sobre o qual lhes falei da última vez, que nasceu no ponto de virada dos tempos e que viveu 33 anos, não é como as pessoas o descrevem.

Ele queria dar à toda humanidade ensinamentos que permitiriam as pessoas ‘equilibrar’ as tendências luciféricas e arimânicas opostas. O verdadeiro sentido do Cristianismo reside na busca por este equilíbrio. O que as pessoas hoje em dia pensam como sendo Cristão não é, de fato, o que foi pretendido.

O que, por exemplo, significa o Cristianismo no âmbito físico, na esfera da doença e da saúde? Significa ganhar um conhecimento real do ser humano, de tal forma que se uma pessoa sofre de pleurisia, podemos ver que ela está muito sujeita às influências luciféricas. Uma vez que eu sei disto, posso começar a tentar equilibrar aos pratos da balança.

No caso da pleurisia, o arimânico é muito fraco, de tal forma que preciso acrescentar um “ingrediente arimânico” à situação, para promover o equilíbrio.

Uma coisa que posso fazer é o seguinte: pego um pedaço de madeira da pereira, uma planta que tem um crescimento intenso, vigoroso na primavera. A madeira que fica próxima à casca é melhor, pois ela contém as forças de crescimento mais poderosas. Agora eu mato essas forças queimando a madeira até se transformar em carvão, e assim “arimanizando” as forças rejuvenescedoras da pereira. Depois eu môo este carvão até se tornar pó e o administro à pessoa que sofre de pleurisia pelo excesso de forças luciféricas. Então eu agreguei um ingrediente arimânico a uma condição excessivamente luciférica e criei novamente o ‘equilíbrio’. Eu mineralizei e assim também arimanizei a madeira da pereira transformando-a em carvão.

Podemos ao contrário, ter uma pessoa que adquiriu uma expressão cansada, pálida, de tal forma que imaginemos que ela poderá em breve sofrer um derrame. Os pratos da balança, nesse caso, estão pendendo em direção ao arimânico, precisamos reencontrar o equilíbrio administrando-lhe algo de uma qualidade luciférica. Como fazer isso?

Observamos uma planta: a raiz é dura e contêm minerais e sais – em nada luciférico. O caule e as folhas também não são luciféricos, mas se continuarmos para cima, encontrarei um botão de cheiro doce. Ele está enviando substância dele mesmo para o cosmos – caso contrário eu não poderia sentir o perfume. Assim, deste botão eu extraio o suco, que tem uma qualidade luciférica. Este é administrado de maneira correta, de tal forma que o equilíbrio é restabelecido: eu curo o paciente ao contrapor a preponderância da tendência arimânica.

Como, ao contrário, a medicina moderna atua? Ela ‘experimenta’. Um químico descobre, por exemplo, o acetifenidina – não precisamos saber exatamente o que é isto, é uma substância complicada. Ela então é levada a um hospital, onde é experimentada talvez em 30 pacientes, aproximadamente. Suas reações, temperatura, etc., são anotadas e se houver algum resultado a substância é usada como medicamento.

Mas as pessoas não têm idéia do que realmente está acontecendo dentro do corpo humano. Não há uma compreensão do processo interno em andamento. A única maneira correta de prosseguir é se as pessoas perceberem que a pleurisia, por exemplo, indica uma tendência luciférica muito pronunciada, que precisa ser equilibrada pela arimânica; ou se um derrame indica a preponderância da arimânica, ela deve ser equilibrada pela luciférica.

Este tipo de abordagem é o que a humanidade precisa, pois ela não está, no momento, suficientemente cristianizada neste aspecto. O Crístico é o equilíbrio, é a busca para estabelecer o equilíbrio e a harmonia. Isto se aplica também para a medicina e a cura, num nível bem físico, bem prático.

Isto é o que eu quis também expressar na figura de madeira do Cristo esculpida para o prédio do Goetheanum. Acima se vê Lúcifer, o luciférico, representando tudo que tem a ver com a febre, a imaginação, o adormecer, etc.; abaixo se encontram todas as tendências ao endurecimento, ao arimânico. Entre estas duas está o Cristo.

Contemplar esta figura nos ajudará saber como proceder em todos os diferentes âmbitos; da medicina à ciência e a sociologia. Hoje em dia deveríamos começar a nos tornarmos conscientes de como as tendências luciféricas e arimânicas estão em ação na natureza humana.

Mas será que as pessoas têm, ou querem ter alguma relação com estas coisas? Há pouco tempo atrás havia um sacerdote, bem conhecido na Basiléia e ainda mais longe, chamado Frohnmeyer, que dava palestras por toda a parte. Ele não se dispôs a vir e ver a escultura por si mesmo, mas leu relato de alguma pessoa (que por sua vez, também não se deu o trabalho de vê-la). Isto não o impediu de se pronunciar sobre esta escultura do Cristo e de dizer que Steiner, em Dornach, estava fazendo uma horrível caricatura: uma imagem do Cristo cujas partes superiores tinham características luciféricas e abaixo, traços animais.

Vocês podem ver por si mesmos que isto é errado: a figura do Cristo tem uma cabeça bem humana. Mas o padre confundiu a questão. Ele nem ao menos sabe que a escultura ainda está inacabada abaixo – nem tanto formas animais tal como um pedaço de madeira não talhado. Mas ele era, apesar de tudo, um sacerdote, alguém que busca a verdade, e assim o mundo todo agora acredita que o que disse deve ser verdade. É muito difícil fazer qualquer progresso em tais circunstâncias, quando as pessoas não têm vontade de ver ou ouvir a verdade. As pessoas preferem tomar suas verdades das bocas de sacerdotes, embora neste caso isso tenha levado a uma mentira de enormes proporções. Mas isto não é o final da estória – é extraordinária a maneira como algumas pessoas pensam. Na época em que Frohnmeyer escreveu estas coisas, tínhamos o Dr. Boos conosco aqui no Goetheanum. Vocês com certeza sabem que o Dr. Boos gosta de tomar a defesa às vezes; vocês podem pensar que tomar defesa é algo tanto duro – um tanto arimânico – e que talvez se deva buscar um método mais suave – um golpe luciférico um pouco mais suave, talvez com um espanador. De qualquer forma, bem ou mal, Dr. Boos tomou a defesa, disse-lhe a verdade em termos bem precisos. E quem foi que recebeu uma carta de Frohnmeyer? Eu recebi! Foi uma carta longa de Frohnmeyer queixando-se do comportamento do Dr. Boos e pedindo a mim que contivesse seus excessos.

É espantoso como as pessoas pensam! Atacam alguém, fazem-lhe uma calúnia e depois pedem à mesma pessoa que os proteja contra alguém que tenta retificar a questão. (Anthonio: passei muito por isto conduzindo o MM.)

É um sinal da superficialidade e simplicidade do nosso tempo, eu temo que o público em geral não confie em seu próprio julgamento sobre muitos assuntos, mas que aceite o que aqueles em situação de autoridade coloquem diante deles.

O que é necessário é abrir toda uma nova corrente e direção de pensamento. As pessoas precisam entender que falar sobre Cristianismo “a torto e direito”, não vai nos levar muito longe. Ao contrário, precisamos torná-lo real na prática, de maneira bem “pé no chão”. Por exemplo, precisamos saber que a medicina pode se tornar cristã. Se alguém comeu açúcar continuadamente toda a vida, desde a infância, e como resultado desenvolve um câncer de fígado, que é uma arimanização do fígado, precisamos saber como tratá-la pela administração de algo que contenha qualidades luciféricas. Assim como uma pessoa pode distinguir entre quente e frio, assim também precisamos aprender a distinguir entre as tendências luciféricas e arimânicas.

Quando nossos membros enrijecem, estamos nos tornando arimânicos. Podemos contrabalançar isto aplicando faixas e roupas quentes, com algo aquecido e de natureza luciférica. Isto é somente um exemplo de toda uma abordagem, de uma maneira toda de compreender o ser humano; de tal forma que a medicina se torne Cristã.

A pedagogia e a educação também precisam se tornar Cristãs de alguma forma. Precisamos educar as crianças sem deixá-las prematuramente velhas desde a infância. Para fazer isso, precisamos deixá-las começar com coisas que tenham relação com elas, com as quais elas se relacionam naturalmente, nas quais elas estejam interessadas, etc..

Espero, então, que esteja claro que as expressões que usei – arimânico, luciférico, Crístico – não são superstição infundada. Elas são de fato verdadeiramente científicas.

Olhemos agora, por um momento, para um aspecto do nosso desenvolvimento histórico e cultural. Desde os primeiros dias do Cristianismo até os séculos doze, treze e quatorze, os Cristãos eram de fato proibidos de ler a Bíblia, o novo Testamento. Somente os padres tinham permissão para ler, e não a congregação de fiéis. Por quê? Porque os padres e estudiosos sabiam que era necessário ler a Bíblia da maneira correta. Ela foi composta num tempo em que as pessoas não pensavam como nós pensamos hoje, mas muito mais em ‘imagens’.

Se as pessoas a lessem de maneira errada, sem a preparação adequada, logo iriam descobrir que os quatro evangelhos se contradizem. E por quê? É claro que sim. Mesmo nos séculos quatro e cinco qualquer pessoa que tivesse toda esta clareza teria sido capaz de compreender por que é assim.

Imaginem que eu tire uma fotografia do Sr. Burle de frente e lhes mostre a imagem. Vocês com certeza o reconhecerão. Mas e se alguém entrar e tirar uma fotografia de perfil e lhes mostrar, vocês todos poderão se recusar a acreditar que é o Sr. Burle, pois o ângulo da fotografia irá lhes mostrar um aspecto com o qual vocês não estão familiarizados. No entanto, é claro que ainda assim seria ele. E se eu o fotografasse de costas, vocês poderiam dizer: “Este não pode ser o Sr. Burle, ele tem um nariz, não somente cabelo!”.

Da mesma forma, pode-se “fotografar” um processo espiritual de vários ângulos diferentes, cada um deles aparece um pouco diferente do outro. Os quatro Evangelistas estão simplesmente descrevendo coisas de quatro ângulos diferentes. Mas à medida que o tempo passou, as pessoas deixaram de pensar que havia necessidade de se prepararem para ler os Evangelhos, ou para fazer qualquer outra coisa. Eles acreditavam que a preparação escolar era a preparação suficiente para tudo, que ao redor dos 14 ou 15 anos eles não deveriam mais se preparar, mas que deveriam ser capazes de entender tudo. Este tipo de crença é o que levou as pessoas a olharem para o Goetheanum aqui e dizerem: "Pessoas velhas, carecas, estão indo lá para aprenderem. É uma escola para os mais velhos – deve ser uma casa de loucos!” Eles dizem isso porque não podem imaginar que pessoas mais velhas podem ainda querer e precisar aprender. Mas precisamos ter clareza quanto ao fato que não podemos ler os Evangelhos corretamente sem a preparação adequada, sem começarmos a entender que eles encerram um tipo de linguagem em imagens.

Se alguém quiser ler um texto chinês, precisa entender os caracteres chineses; da mesma forma, os Evangelhos serão um balbucio sem sentido para nós se não aprendermos a lê-los da forma correta. Assim também, para compreender as coisas de direito, precisamos aprender a reconhecer que o Cristianismo está totalmente relacionado a criar o equilíbrio entre o luciférico e o arimânico, de tal forma que nenhuma das tendências prevaleça às custas da outra.

É por esta razão que a Antroposofia não se envergonha de falar do Cristianismo nesses termos. Ela enfatiza que não se serve ao Cristianismo pronunciando a palavra Cristo todo o tempo. As pessoas frequentemente acusam a Antroposofia de mencionar muito pouco ao Cristo. Mas eu refuto que a Antroposofia se acautela de falar do Cristo porque ela se lembra dos dez mandamentos, especificamente aquele que diz: “Não tomar o nome do Senhor, teu Deus em vão.” Um padre cristão, hoje em dia, costuma falar o nome de Cristo muitas vezes durante seu sermão. Mas se deveria somente falar este nome quando se tem realmente alguma compreensão do que ele significa! Isto é o que distingue a Antroposofia de uma superstição ou falsa piedade. A Antroposofia não quer ser nada além de científica. E é desta perspectiva que ela olha o acontecimento na Palestina, que aconteceu no ponto de virada do tempo, no limite entre os tempos antigos que eram luciféricos e os novos tempos, que são arimânicos, como um acontecimento de significado histórico e universal.

Somente quando começarmos a entender o que realmente aconteceu naquele tempo na Terra, é que seremos capazes de chegar à nossa verdadeira herança, a nós mesmos. Hoje em dia as pessoas estão bastante “fora“ de si mesmas, nos pontos de vista exteriores da ciência. Falaremos mais sobre isto na próxima Quarta-feira às nove horas. Isto, por agora, é minha resposta à pergunta. Espero que ela tenha lançado alguma luz sobre toda a questão.
(NOTA MM: Isto foi dito em 1923, acho que estamos um "pouco" atrasados, porém, a humanidade só piorou.)

http://www.festascristas.com.br/index.php/micael/micael-textos-rudolf-steiner/120-christo-ahriman-e-lucifer-em-relacao-ao-ser-humano

Enviado por Rosa
Zulma Peixinho: http://portaldosanjos.ning.com

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Palavras de Aïvanhov sobre as três forças: luciférica, arimânica e Crística - 18-11-2010



Pergunta: Quais são as diferenças entre o que Rudolf Steiner denominou as três forças : luciférica, arimânica e Crística?
Desde o advento da terceira dimensão, há 50.000 anos, certo número de forças estão operando, mas tanto no interior do corpo encarnado como no exterior do corpo.

É exatamente a mesma coisa.

Devemos entender isso.

Há forças que tendem a fazer involuir o ser humano, levando-o a uma fossilização, à materialidade, à ausência de Luz, é o que Steiner havia chamado de forças arimânicas.

São também as forças que foram chamadas de satânicas, diabólicas porque elas se opôem à evolução da Luz.

O problema não vem dessas forças aí.

Elas são muito fáceis, a priori, de identificar, tanto no exterior de si como no interior de si.

Os problemas vêm das duas outras forças.

Vocês têm uma força que foi qualificada por Steiner de luciférica.

E vocês conhecem toda a história de Lúcifer.

E vocês têm uma terceira força que é a força Micaélica ou Crística, é a mesma, o que eu denomino, eu, a Luz autêntica.

A luz luciférica (porque ela é também uma luz, isso não é a sombra), tem por vocação conduzi-los em uma luz, mas desprendendo-os, desligando-os, de seu veículo físico.

Isso corresponde à ‘ilusão espiritual’ de fazê-los crer que vocês podem alcançar a Luz (o que é o caso quando vocês morrem é claro), mas abandonando o corpo, deixando o corpo livre para fazer o que ele quiser.

Ele vai então cortá-los de sua encarnação e fazê-los errar em uma Luz ilusória, em uma Luz que não é a sombra, mas em uma Luz que não mais participa da vontade do Cristo, e da vontade Micaélica, e portanto da vontade dos planos espirituais, mas que participa de um plano que foi corrompido, que quis assegurar que a alma humana retorne à Luz mas sem se espiritualizar, sem ascensionar a matéria.

Eis a diferença entre os dois.

Mas essas duas forças pertencem à Luz.

Simplesmente, há uma que é a Luz autêntica, que carrega, como eu diria, a marca da Divindade e a outra que não mais carrega a marca da Divindade, mas que busca evoluir por sua própria conta.

Aí se encontra a ‘ilusão espiritual’.


Aí se encontra as coisas que querem levá-los para a Luz, mas sem levar o conjunto de seus veículos.

Ora o fenômeno ascensional necessita um fenômeno de transsubstanciação do conjunto de seus veículos, do conjunto de seus corpos, ali compreendido o corpo físico que deve se espiritualizar, tornar-se Luz, que deve transformar seu DNA, que deve transformar sua carcaça celular, protéica, em outras moléculas, outros átomos.

Aí está a evolução no sentido Micaélico do termo, no sentido Crístico.

E é muito importante hoje fazer a diferença entre essas duas dimensões.

São dois mundos diferentes.

E os dois estão em competição.

Aí onde isso se torna complicado é que, em certos casos, as forças luciféricas podem se unir às forças diabólicas para trabalharem em conjunto, para produzirem, eu gosto muito dessa palavra, o que é convencionado chamar de «a queda».

Mas hoje, pela presença dos planos Micaélicos que estão presentes vibratoriamente desde vários anos, mas que se reforça gradualmente e à medida que o tempo passa, é extremamente fácil se religar à egrégora Micaélica, pedir a proteção de Miguel, pedir o Manto Azul de Miguel a fim de estar protegido da armadilha da ilusão.

Isso, é extremamente importante.


Enviado por Rosa
Trecho da mensagem do Venerável OMRAAM (Aïvanhov) no site francês:
http://www.autresdimensions.com/article.php?produit=71
24 de fevereiro de 2006.
Tradução para o português: Zulma Peixinho
http://portaldosanjos.ning.com

http://minhamestria.blogspot.com

2 COMENTÁRIOS:

Cris disse...
Uau uau...belíssima postagem Anthonio...Rudolf, todos deveriam se aprofundar...espero que leiam sem torcer o nariz...e tb quando verem