quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Se há ciúme, não há amor!



O ciúme é uma parte secundária do sexo.
Sempre que você tem um desejo sexual em sua mente, uma manifestação sexual em seu ser, ou se sente sexualmente atraído por alguém, o ciúme entra em cena porque você não está amando.
Se você ama, o ciúme não aparece.

Tente entender a coisa toda.
Sempre que você está ligado sexualmente, fica com medo, pois, na verdade, o sexo não é um relacionamento, e, sim, uma exploração, uma utilização.

Se você está apegado a uma mulher ou a um homem sexualmente, fica sempre com medo de que essa pessoa possa ir embora com outra.
Não há um relacionamento real.
É apenas uma exploração mútua.
Vocês estão explorando um ao outro, mas não amam, e vocês sabem disso, por isso têm medo.

Esse medo torna-se ciúme, e você começa a não permitir certas coisas.
Começa a vigiar.
Toma todas as medidas de segurança para que o homem não possa olhar para outra mulher.
Só o olhar já é um sinal de perigo.
O homem não deve falar com outra mulher, pois falar...
E você sente medo de que ele possa ir embora.

Então, você fecha todos os caminhos, todas as possibilidades de o homem ir com outra mulher, ou de a mulher ir com outro homem.
Você fecha todos os caminhos, todas as portas.
Mas aí surge um problema.
Quando todas as portas são fechadas, o homem torna-se morto, a mulher torna-se morta, ambos tornam- se prisioneiros, escravos, e não se pode amar algo morto.
Você não pode amar alguém que não é livre, pois o amor só é
belo quando é dado livremente, voluntariamente, quando não é tomado, pedido, forçado.
Osho

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