segunda-feira, 20 de agosto de 2012

GNOSE


Gnose é o substantivo do verbo gignósko, que significa conhecer. Gnose é conhecimento superior, interno, espiritual, iniciático. No grego clássico e no grego popular, koiné, seu signi-ficado é semelhante ao da palavra epistéme.
Em filosofia,...
epistéme significa "conhecimento científico" em oposição a "opinião",
enquanto gnôsis significa conhecimento em oposição a "ignorância", chamada de ágnoia.
A gnose é um conhecimento que brota do coração de forma misteriosa e intuitiva. É a busca do conhecimento, não o conhecimento intelectual, mas aquele conhecimento que dá sentido à vida humana, que a torna plena de significado porque permite o encontro do homem com sua Essência Eterna e maravilhosa.
O objeto do conhecimento da Gnose é Deus, ou tudo o que deriva dEle. Toda gnose parte da aceitação firme na existência de um Deus absolutamente transcendente, existência que não necessita ser demonstrada. "Conhecer" significa ser e atuar, na medida do possível ao ser humano, no âmbito do divino. Por isso, "conhecer" implica a salvação de todo o mal (Ego) em que possa estar imerso o homem que venha a possuir esse "conhecimento".
Gnose é ao mesmo um conceito religioso e psicológico, além de científico, filosófico e artístico. A partir desta visão, o significado da vida aparece como uma transformação e uma visão interior, um processo ligado ao que hoje se conhece como psicologia profunda.
O desejo e as tentativas de conseguir amor e felicidade são a saudade inesgotável do Pleroma, ou seja, da Plenitude do Ser, que é o verdadeiro lar da alma. O desejo desse "conhecimento" é uma nostalgia das origens e procede de um original anelo humano de alcançar a Unidade, do desejo natural, perene e universal, de fusão do homem com o Ser, do qual acredita ter sido originado.
A Gnose é o comportamento religioso que traduz esta profunda e dolorosa sensação que sentem os homens e mulheres pela separação dos pólos humano e divino. É, no fundo, uma tentativa de compreensão das relações entre o homem e a divindade.
Para Jung, muitos gnósticos nada mais eram do que psicólogos. "A gnose é, indu-bitavelmente, um conhecimento psicológico, cujos conteúdos provêm do inconsciente. Ela chegou às suas percepções através de uma concentração da atenção sobre o chamado "fator subjetivo" que consiste, empiricamente, na ação demonstrável do inconsciente sobre a consciência. Assim se explica o surpreendente paralelismo da simbologia gnóstica com os resultados a que chegou a psicologia profunda". MAGIA
MAGIA
Dois tipos de magia são discriminados pelos estudiosos de todas as épocas: a Alta Magia e a Baixa Magia. Jamais devem ser confundidas com magia negra ou magia branca, que se tratam de tipos de magia arbitrariamente designados como tal pela idiossincrasia da moral de quem as trata assim.
A Baixa Magia seria a magia de cunho terrestre, geralmente pagã (na acepção étimo-lógica original da palavra: "do campo" e não como posteriormente adotada "não Cris-tão") é baseada no desregramento dos sentidos. É baseada na carne, na terra, no suor, no sangue. É o tipo de ritual praticado pelas tribos ditas "primitivas" e pelos cultos afro-americanos em geral.
A Alta Magia seria a magia do controle, a magia do domínio da realidade pelo homem. É um tipo de magia intelectualizada e fria, baseada no "puro espírito", ou melhor, na separação platônica da carne e do espírito. O Mago escraviza entidades, ordena coisas, e para tal tem que ser controlado tanto por dentro quanto por fora. O Mago Cerimonial (de Alta Magia) é um sujeito que pratica a abstinência dos prazeres corporais, pois só pode dominar o macrocosmo se seu microcosmo estiver dominado. A missa é um exemplo de ritual de Alta Magia, no sentido de que o padre prega, faz sermão, amedronta os outros participantes do ritual. Eles comem a carne e bebem o sangue de cristo (resquício pagão) e recebem o Espírito Santo. Tudo muito frio e ordenado, baseado no dogma de um livro. (A missa já foi ainda mais cerimonial e cheia de etiqueta, mas um concílio resolveu popularizar o ritual, trocando o latim e o padre de costas pela conversa franca e ameaçadora de um padre regendo pessoas). Na verdade a maioria dos magos cerimoniais eram padres ou abades. Eliphas Levi é o maior exemplo.
Existe um sistema, um dogma, comum entre ocultistas modernos, que prega a sucessão éonica. Éons seriam períodos de tempo regidos por uma divindade ou característica dominante. Assim, períodos de tempo grandes, mais ou menos 2000 anos, recebem um rótulo, uma divindade, um signo zodiacal, uma característica política, social e uma característica religiosa dominante. Não vou aqui discutir a propriedade do sistema, pois de certa forma ele pode ser entendido de diversas formas e em alguns casos fica evidente. Acredita-se que o presente éon começou neste século ou está por começar, e as características desse Novo éon ainda são enevoadas. O que pretendo aqui é associar os "estilos" de magias com seus respectivos éons, e delinear o que pode ser o novo tipo, o que pode ser a magia da "Nova Era".
O primeiro éon (da época histórica) seria o da Deusa, como geralmente a iconografia é egípcia (a idéia de "Aeons" seria originalmente egípcia), Ísis ou Nut ficam como regentes desse período. Geralmente se atribui uma organização social matriarcal a este período, mas esta idéia é historicamente incorreta. A organização era tribal ou em clãs, em geral patriarcal mesmo. (Algumas sociedades já tinham até um estado semelhante ao moderno, mas baseado em dinastias, como o Egito. Na verdade o Egito e o Oriente Médio nos deram a religião e a organização social do próximo éon, o de Osíris, e mesmo hoje existem tribos que vivem no éon de Ísis, os compartimentos não são estanques.) Os homens que viviam em meio a natureza abundante ainda não tinham desenvolvido agricultura, simplesmente colhiam as dádivas da Deusa. Politeísmo, amor filial, culto da terra, etc., como valores essenciais. Não se conhece muito a respeito das culturas verdadeiramente do éon de Ísis simplesmente porque elas não dominavam a escrita.
O segundo éon se atribuiu ao deus Osíris. E é basicamente o que conhecemos por cristia-nismo, feudalismo, patriarcado, exploração indômita da terra, organização rígida, medo como método de coerção social, "progresso" científico, absolutismo, etc.
Neste século ocorreu uma mudança mais brusca do que nos outros éons. O mundo está mais unificado e age mais em conjunto, apesar das diferenças. Todo o progresso científico gerou uma revolução a nível psicológico-antropológico muito maior do que nós, que só conhecemos isto, podemos notar. Crianças só conhecem leite de caixinha, e só viram vacas pela TV. A família se dissolveu, os núcleos familiares são cada vez menores. As pessoas jovens são essencialmente não religiosas e adogmáticas. Isso é visto como catástrofe por muitos. Na verdade qualquer transformação é dolorosa, mas não podemos ser pupas para sempre.
Não é possível, hoje em dia, ser sincero com relação a rituais sazonais, de colheita, etc . O homem moderno não depende mais da capina, ele compra no supermercado. Ele devia fazer rituais quando os preços subissem, e não quando a estiagem chegasse, se fosse o caso. O movimento neopagão cresce a cada dia, mas está fadado ao anacro-nismo, nós perdemos o contato com a terra. Faz mais sentido ir a um show de rock do que girar em volta de uma fogueira pedindo para que não falte milho.
O individualismo não permite mais religiões de massa. A religião do futuro ou é a ausência de religião ou uma religião individualizada. As pessoas não precisam mais serem aceitas em seu grupo social para sobreviverem, como antigamente. As pessoas não dependem mais dos filhos para comerem, portanto não precisam de muitos filhos. Comtrolamos nossa fertilidade. Isso é um marco pouco percebido. A TV foi a última e grandiosa manifestação do éon passado, com sua pregação par a as massas. Em pouco tempo, via Internet, ninguém vai assistir à mesma novela que o vizinho, a diversificação vai ser tamanha que vai ser impossível passar uma mensagem coerente no sentido de um conspiratório e paranóico domínio das massas.
Enquanto a Baixa Magia ressurge em alguns movimentos, como num canto do cisne, a Alta Magia morre. Ninguém mais agüenta uma ladainha fora da realidade como a que acontece nas Igrejas, ninguém agüenta aprender hebraico e grego para chamar espíritos, estudar cabala, e ficar fazendo pose de sério dentro de um círculo. As pessoas estão cínicas e irreverentes demais para isto. Se sentiriam ridículas fazendo isso.
O futuro da magia está na física quântica e na realidade virtual. A catarse das raves prova que o homem não deixou o corpo para trás, como se esperava no éon passado. Informação é o poder do Mago moderno, que não trabalha nem com a pena tampouco com a espada, trabalha com o teclado, à velocidade da luz. O mago não trabalha na inocência ou na ordem, trabalha no Caos. E que fique entendido que isso não é evolução, progresso, melhoria. É transfor-mação, como da pupa para borboleta ou de ser vi-vo para cadáver putrefato.
O MAGO
O MAGO é um ser que se dedica ao estudo de seu interior e das Leis que regem toda a Natureza, elevando-se através da contínua prática de exercícios, até alcançar a Unidade com Universo. O mago é senhor do seu destino. Viver, para ele, é, sobretudo um ato de AMOR.
Um mago trabalha em conexão com todas as dimensões. Estuda o oculto, recebe as mensagens do Cosmos, lê o destino através dos astros. Utiliza as cores, os cristais, as plantas, as flores ou apenas as mãos para curar. Um mago cultiva o equilíbrio do corpo, da mente e do espírito, harmoniza-se com Anjos e os seres elementais da natureza.

Qualquer pessoa pode se tornar um mago. Mas nunca será mago quem é desequilibrado, ou quem cultiva mágoas e rancores. Não é mago o político corrupto, nem o precon-ceituoso, nem o médico que busca a riqueza pela medicina, nem o repórter que coloca o sucesso acima do sofrimento alheio. Não é mago quem destrói a natureza, muito menos o empresário que tem escravos ao invés de colaboradores
Quem pretende se tornar mago apenas pelo poder que isso proporciona, pode mudar de ideia antes que se decepcione! Aprender magia apenas para impressionar os outros não é alquimia, é mera vaidade pessoal. O Poder está nas coisas simples, na reforma íntima e diária, no amor que somos capazes de projetar ao universo, na paz que proporciona-mos a nós mesmos e aos que se aproximarem.
Mago é o cientista de mente aberta, o pesquisador que busca a cura das doenças. É quem tem coragem de ser pioneiro, de sonhar e trabalhar pela Nova Era que se descor-tina...
Um mago sabe que Deus é masculino e feminino. Sabe que bem e mal são as duas faces da mesma moeda. Não adota posturas fanáticas ou dogmáticas, porque sabe que a verdade é como a natureza: está sempre se transformando. Um mago sabe que amor, criatividade, alegria e beleza são naturais para quem encontrou o caminho, por isso se expressa através das artes
Um mago tem coragem de se olhar no espelho para encarar suas próprias sombras. Não tem medo de quebrar suas próprias algemas. Busca incansavelmente o saber, a luz do conheci-mento. Ser mago não é só saber fazer de vez em quando um ritual mágico, é fazer do dia-a-dia um ritual de amor.
Ser mago não é julgar, mas providenciar o espelho para aqueles que também querem se curar e encontrar a real felicidade. É mostrar o caminho da certeza de cada um. Mago é o que tem poder para e não poder sobre. A grande magia é descobrir que o poder maior está no sentimento humano.
No Tarot, a carta do Mago representa o início da caminhada espiritual. Indica sempre que algo novo está a começar. O Mago ergue um pequeno bastão para o alto, captando energia e dirigindo-a para baixo, com a outra mão. É como se ele fosse o elo entre as energias divinas e o mundo material. Na caminhada espiritual, o Mago representa o ponto de partida e a necessidade de canalizar vibrações superiores para poder realizar uma evolução.
A primeira carta do Tarot mostra a essência do ser. O Mago-menino representa o espí-rito, expressa os dons e as potencialidades que já nascem conosco. Seus símbolos repre-sentam os instrumentos que todo ser humano traz para se inserir no ambiente e cumprir a sua missão, que é exercer sua especialidade, seus talentos. Ou seja, o Mago indica que temos tudo o que precisamos para realizar nossa tarefa como seres humanos. E cabe a nós nos mobilizarmos para a ação
Um mago transforma, transmuta. Para os antigos, mago era aquele que desenvolvia pó-deres chamados "sobrenaturais": voar, fazer-se invisível, fabricar o ouro. Mas a verda-deira magia não é nada espetacular e nem nada assombroso. A maior alquimia está em transformarmos a nós mesmos
A primeira lição do Mago: a vitória da Vontade Maior sobre os desejos inferiores do ego. No dia em que aprendermos isso, seremos magos completos.
"MAGIA: a ação consciente da Vontade sobre a vida." Papus
O CAMINHO DO MAGO
1. Existe um Mago dentro de todos nós. Esse Mago tudo vê e tudo sabe. O Mago está além dos opostos da luz e das trevas, do bem e do mal, do prazer e da dor. Tudo que o Mago vê tem suas raízes no mundo invisível. A natureza reflete o estado de alma do Mago. O corpo e a mente podem adormecer, mas o mago está sempre desperto. O Mago possui o segredo da imortalidade.
2. A volta da magia só pode acontecer com o retorno da inocência. A essência do Mago é a transformação.
3. O Mago observa o mundo ir e vir, mas sua alma habita as esferas de luz. O cenário muda, o observador permanece o mesmo. Seu corpo é apenas o lugar que suas memórias cha-mam de lar.
4. Quem sou eu? É a única pergunta que vale a pena ser feita e a única que jamais é respondida. É seu destino desempenhar uma infinidade de papéis, mas esses papéis não são você. O espírito não é localizado, mas deixa atrás de si uma impressão digital que chamamos de corpo. Um Mago não acredita ser um evento localizado que sonha com um mundo maior. Um Mago é um mundo que sonha com eventos locali-zados.
5. Os Magos não acreditam na morte. À luz da consciência, tudo está vivo! Não existem inícios ou fins. Para o Mago, eles não passam de elaborações mentais. Para viver mais plenamente, é preciso morrer para o passado. As moléculas se dissolvem e se extinguem, mas a consciência sobrevive à morte da matéria na qual ela viaja.
6. A consciência do Mago é um campo que existe em toda a parte. As correntes de conhecimento contidas no campo são eternas e circulam eternamente. Séculos de conhecimento estão comprimidos em momentos reveladores. Vivemos como ondulações de energia no vasto oceano de energia. Quando o ego é posto de lado, temos acesso à totalidade da memória.
7. Quando as portas da percepção forem purificadas, você começará a enxergar o mundo invisível : o mundo do Mago. Existe dentro de você um manancial de vida onde você pode purificar-se e transformar-se. Purificar-se consiste em livrar-se das toxinas da sua vida: emoções tóxicas, pensamentos tóxicos e relacionamentos tóxicos. Todos os corpos vivos, físicos e sutis, são feixes de energia que podem ser diretamente per-cebidos.
8. O Poder é uma faca de dois gumes. O poder do ego busca controlar e dominar. O poder do Mago é o poder do amor. A sede do poder é o eu interior. O ego nos segue como uma sombra escura. Seu poder é inebriante e sedutor, porém essencialmente destrutivo. O eterno conflito de poder termina na unidade.
9. O Mago vive num estado de conhecimento. Esse conhecimento dirige sua própria realização. O campo da consciência se organiza ao redor das nossas inten-ções. O conhecimento e a intenção são forças. O que você pretende muda o campo a seu favor. As intenções comprimidas em palavras envolvem o poder mágico. O Mago não tenta solucionar o mistério da vida. Ele está aqui para vivê-lo.
10. Todos possuímos um eu-sombra que é a parte da nossa realidade total. A sombra não está presente para magoá-lo e sim para mostrar-lhe onde você está incom-pleto. Quando a sombra é abraçada, ela pode ser curada. Quando ela é curada, ela se transforma em amor. Quando você puder viver com todas as suas qualidades opostas, você estará vivendo seu eu total como o Mago.
11. O Mago é o mestre da alquimia. A alquimia é a transformação. É através da alquimia que você começa a busca da perfeição. Você é o mundo. Quando você se transforma, o mundo em que você vive também será transformado. As metas da busca – o heroísmo, a esperança, a graça e o amor – são a herança do intem-poral. Para invocar a ajuda do Mago, você precisa ser forte na verdade, sem ser teimoso no julgamento.
12. A sabedoria está viva e é, portanto, sempre imprevisível. A ordem é outra face do caos, o caos é outra face da ordem. A incerteza que você sente interior-mente é a porta de entrada para a sabedoria. A insegurança sempre estará com o que busca : ele continua a tropeçar mas nunca tomba. A ordem humana é feita de regras. A ordem do Mago não tem regras : ela flui com a natureza da vida.
13. A realidade da sua experiência é uma imagem especular das suas expecta-tivas. Se você projetar as mesmas imagens todos os dias, sua realidade será a mesma todos os dias. Quando a atenção é perfeita, ela cria ordem e clareza a partir do caos e da con-fusão.
14. Os Magos não lamentam a perda, porque a única coisa que pode ser perdida é o irreal. Mesmo que você perca tudo, o real permanecerá. No cascalho da devas-tação e do desastre estão enterrados tesouros ocultos. Quando você examinar as cinzas, examine bem!
15. Na medida em que você conhece o amor, você se torna o amor. O amor é mais do que uma emoção. Ele é uma força da natureza e, portanto, tem que conter a verdade. Quando você pronuncia a palavra amor, você pode captar o senti-mento, mas a essência não pode ser proferida. O amor mais puro situa-se onde é menos esperado : no desa-pego.
16. Além de andar, sonhar e dormir, existem infinitas esferas de consciência. O Mago existe simultaneamente em todas as épocas. O Mago enxerga infinitas versões de cada evento. As linhas retas do tempo são na verdade fios de uma teia que se estende em direção ao infinito.
17. Os buscadores nunca se perdem, porque o espírito está sempre acenando para eles. Os buscadores recebem continuamente pistas do mundo do espírito. As pessoas comuns chamam essas pistas de coincidências. Não existem coincidências para o Mago. Cada evento existe para expor outra camada da alma. O espírito deseja conhecê-lo. Para aceitar esse convite, você precisa deixar cair suas defesas. Comece a procurar em seu coração. A gruta do coração é o lar da verdade.
18. A imortalidade pode ser vivida em meio à mortalidade. O tempo e o intem-poral não são opostos. Por abarcar tudo, o intemporal não tem opostos. No nível do ego, nos esforçamos para resolver nossos problemas. O espírito percebe que o problema é o esforço. O Mago tem consciência da batalha entre o ego e o espírito, mas compreende que ambos são imortais e não podem morrer. Cada aspecto seu é imortal, até mesmo as partes que você julga com mais severidade.
19. Os Magos jamais condenam o desejo. Foi seguindo seus desejos que eles se tornaram Magos. Todo desejo é criado por algum desejo passado. A cadeia do desejo nunca acaba. Ela é a própria vida. Não considere nenhum desejo inútil ou errado: um dia cada um deles será realizado. Os desejos são sementes que espe-ram o momento propício para germinar. A partir de uma única semente de desejo, florestas inteiras se desenvolvem. Acalente cada desejo do seu coração, por mais trivial que ele possa pa-recer. Um dia esses desejos triviais o conduzirão a Deus.
20. O maior bem que você pode fazer ao mundo é tornar-se um Mago! Este tra-balho é dedicado com muito carinho, ao Mago que me ensinou a buscar o caminho do milagroso!

CARACTERÍSTICAS DE UM MAGO NEGRO

Dificilmente admite os seus erros e equívos, ou quando o faz, é dissimulado(a);
É autoritário(a), mentiroso(a) e quase sempre agressivo(a);
Às vezes, pode ser calmo e pacífico, mas só quando não é provocado.
Nunca aceita se sentir diminuído(a), seja social, cultural ou intelectualmente;
Sempre quer destaque e a atenção alheia por se achar mais preparado(a) ou mere-cedor(a);
É convencido(a), orgulhoso(a) e despreza as opiniões que lhe são contrárias;
Valoriza em excesso o status social.
É preconceituoso(a), embora consiga, às vezes, disfarçar;
Sempre fala de assuntos negativos como doenças, mágoas, tragédias, violências, re-voltas, entre outros;
Na maioria das vezes, não suporta ser contrariado(a); o que lhe faz agir com vingança ou se fazer de vítima para que as outras pessoas briguem por ele(ela);
Geralmente é ligado(a) a religiões fundamentalistas ou à prática de rituais mágicos, ou ainda, metido(a) a conselheiro(a) espiritual ou a curandeiro(a);
É fofoqueiro(a), caluniador(a), sempre vê o lado difícil das coisas e demonstra prazer pelo sofrimento e humilhação alheios;
Muitas vezes é impiedoso(a), agindo sempre em nome da suposta “luz” ou do bem comum;
Não gosta de compartilhar; sempre induz e comanda. Ou seja, com ele(ela) no topo, tudo tem de ser de cima para baixo;
Possui alguns vícios como fumo, drogas ilícitas, sexo, críticas doentias, entre outros;
É apaixonado(a) pelo poder e faz o que for preciso para possuí-lo, sem se importar com as questões éticas e morais.

REPRESENTAÇÃO ESQUEMÁTICA DO CAMINHO DO MAGO

GRAUS DO CAMINHO

1º. ESTÁGIO

Realização somente pelo mago
Predizer o futuro
Taumaturgia
Anular o tempo

2º. ESTÁGIO

Efetuar os preceitos legal, soma permissão de N.S.J.C

3º. ESTÁGIO

Jornada para o alto conhecimento

4º. ESTÁGIO

Viagem para longe da negligência

5º. ESTÁGIO

O Mago retorna aos modos humanos para guiar os homens

ESTADO DE SANTIDADE

Ficar equidistante entre duas forças

ESTADO DE ANULAÇÃO

A verdade é atingida e adquirida em estrita solidão e meditação
O Mago consegue a unidade espiritual com o E. Santo

ESTADO DE CONHECMENTO

Obtenção de poderes espirituais e ocultos
União com o E. Santo
Poder espiritual projetado na mente do Mago por seu Mestre Interno (ÍNTIMO CRIS-TIFICADO)

ESTADO DE POTENCIALIDADE

Primeiro estágio real do magismo. Dedicado à unidade com o E. Santo

Durante este período o “Mago” segue seu Íntimo em tudo, adotando cegamente certas recitações e exercícios espirituais.

Período de redidicação ao tema “Estar no mundo, mas não ser do mundo”

Aceitação pelo Mestre como candidato apropriado ao caminho do Mago

AQUELE QUE BUSCA

Genérico para o Mago que está no caminho do E. Santo

Aquele que não foi aceito como candidato apropriado ao caminho do Mago, tem que voltar a Igreja. É devolvido a Igreja, para se reabilitar.

Conforme a Cabalá, são 33 graus do caminho que o neófito percorre para se consagrar Mago.

Quem quiser progredir no caminho, deve tornar-se totalmente Crístico.

O fogo do E. Santo precisa se desenvolver dentro de nós.

O fogo do E. Santo precisa se desenvolver dentro de nós

O fogo Sagrado tem sete graus de poder. Os que quiserem se converter em Magos não devem jamais em sua vida se intrometer na vida dos demais, de participar de orgias, de eventos que não condiz com a boa ética.

Aquele que quiser ser Mago terá de reconquistar a infância perdida

Deve ter o coração limpo, puro e perfeito, como uma criança inocente.
Daniel foi coroado chefe dos Magos, dos Astrólogos e dos Advinhos. Isto está escrito ló livro da verdade.

“E onde quer que habitem filhos de homens eu vos entrego e faço com que os domine, Tu és a cabeça de ouro.”

Palavras do Senhor

“O altíssimo tem domínio sobre o Mago”

AS ONZE REGRAS DO MAGO

Para a conduta do Mago. Estas são as regras indispensáveis:

Consciência de respiração:- A mente deve estar alerta a tudo. A mente deve pulsar com os pensamentos do infinito (Onipotens Deus)

Viagem a própria terra:- O Mago deve lembrar que é um viajante (aos graus do caminho)

Observas os pés:- Ao caminhar o Mago deve pregar os olhos em seus passos. Deve estar consciente de onde está indo.

Solidão acompanhada:- A mente deve estar constantemente concentrada de tal maneira que, mesmo em companhia de outros, em meio as distrações, o Mago possa conservar seus pensa-mentos relevantes a sua tarefa.

Memória:- O mago não deve nunca se esquecer de que é uma pessoa dedicada e exemplar

Concentração:- Isto se refere as preces curtas que são usadas para pontuar as repetições dos mantras (oração).

Alerta:- As distrações devem ser combatidas. O Mago deve estar consciente (Mente Cristo).

Reminiscências:- A concentração tem que ser possível através do pensamento com palavras ou sem palavras (concientia Deus)

Pausa de tempo:- Durante a pausa do pensamento o Mago deve recapitular suas ações e examiná-las

Pausa de números:- Consciência de que o número requerido de mantrans foi completo (presentia Deus)

Pausa do coração:- Durante a pausa a mente é treinada a visualizar o templo coração ostentando o nome do Cristo Cósmico

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