sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Carta de Jesus



Caro amigo, como sabes meu amigo, eu não pedi muitas coisas durante a minha vida.

Pedi a Zaqueu que abrisse a sua casa, um pouco de água fresca à Samaritana, um burro para entrar em Jerusalém, uma sala de jantar para celebrar a Páscoa.
Não me interessavam as coisas, mas as pessoas. Interessava-me sobretudo a amizade: pedia amigos que me seguissem, que fossem fiéis e coerentes e continuassem minha missão.
A minha preocupação, hoje, é mesma. Olhai que tenho um desejo de continuar a fazer o bem, pois vejo tanta gente triste e necessitada. Sinto pena ao ver crianças morrendo de fome, jovens a queimar a vida na droga, idosos entregues à solidão, esposos se divorciando, violência e guerra em tantas partes do planeta, pessoas vivendo sem dignidade.
Enfim, isto e outras coisas que vós sabeis.
O que te peço é que Me emprestes as tuas mãos para com elas continuar a curar, a abençoar e a acariciar; peço-te que Me emprestes os teus pés para que possa continuar a acudir às chamadas de tantos desesperados; peço-te a tua língua para anunciar as boas notícias aos pobres, e denunciar as injustiças e hipocrisias;peço-
-te o teu rosto para sorrir a toda gente, aliviando tensões e construindo a paz;
peço-te, finalmente, o teu coração para que possa continuar a amar quem não é amado. Se me emprestas a tua corporeidade, eu poderei continuar a ser visível para os homens do nosso tempo.

Os meus seguidores serão “um outro Jesus” na terra.
Dar-te-ei o meu Espírito. Ele te inspirará os critérios que deves ter, os sentimentos que deves possuir e o modo que deves agir.
Tudo isto te peço em nome do meu Pai e teu Pai Celeste.

Esperando uma resposta positiva, abraço-te cordialmente. Jesus.

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